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Política /Moçambique

Moçambique: Governo moçambicano e Renamo chegam a acordo para descentralização

Os candidatos dos partidos políticos poderão concorrer em igualdade de circunstâncias nos próximos pleitos eleitorais. A posição foi assumida durante marchas realizadas em várias cidades e vilas do país em satisfação aos consensos políticos alcançados sobre o pacote da descentralização, bem como em reconhecimento dos esforços das principais lideranças políticas envolvidas no diálogo, para o alcance da paz efectiva em Moçambique.

O Presidente Moçambicano (à direita) juntamente com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
O Presidente Moçambicano (à direita) juntamente com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama. www.presidencia.gov.mz
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Os consensos sobre a descentralização alcançados entre o Presidente da República Filipe Nyusi e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama e cujo dossier foi submetido na sexta-feira a Assembleia da República levaram a realização neste sábado de marchas em várias cidades e vilas moçambicanas para saudar as lideranças políticas envolvidas no diálogo político visando o alcance da paz efectiva.

As marchas surgem depois do Chefe de estado moçambicano ter anunciado a nação, na passada quinta-feira, a revisão pontual da Constituição para acomodar consensos sobre a descentralização, uma das exigências da Renamo, o principal partido da oposição em Moçambique.

Membros do partido no poder, Frelimo, assim como da sociedade civil comemoraram nomeademente na cidade de Beira, o consenso alcançado entre o Presidente moçambicano e o líder da Renamo, no que toca ao processo de descentralização em Moçambique.

As dúvidas, reticências e inquietações manifestadas por outros sectores políticos e da sociedade moçambicana, foram considerados normais por dirigentes da Frelimo.

Os responsáveis pela Missão da União Europeia em Moçambique regojizaram-se pelo acordo entre o Presidente Filipe Nyusi e Afonso Dhlakama e consideraram o mesmo um passo importante para a paz em Moçambique.

No âmbito do consenso obtido, o parlamento deverá efectuar as emendas constitucionais necessárias, antes das eleições moçambicanas de 2019.

01:09

Correspondência de Orfeu Lisboa

 

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