Síria denuncia ameaças de bombardeamento por Estados Unidos
Clima de guerra fria em redor do conflito sírio depois do veto pela Rússia à uma resolução doConselho de Segurança de ONU visando condenar o governo de Damasco, cujas forças são acusadas pelas potências ocidentais de ter levado a cabo um alegado ataque com armas químicas na cidade de Douma. As autoridades sírias refutam toda e qualquer responsabilidade no referido ataque e denunciam as ameaças de bombardeamento dos Estados Unidos contra o seu território.
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O governo sírio qualificou de perigosa escalada, as ameaças de Donald Trump de bombardear o território sírio, depois de um alegado ataque com armas químicas, sábado último, na cidade de Douma.
Damasco refuta qualquer envolvimento no citado ataque e afirma não estar espantada com a atitude de um regime como o dos Estados Unidos,que segundo o Ministério Sírio dos Negócios Estrangeiros continua a dar apoio aos terroristas na Síria.
Donald Trump avisou a Rússia, aliada de Bashar al-Assad, que as forças americanas presentes na região vão atacar com mísseis o território sírio, depois do presumível ataque químico imputado às tropas sírias em Douma, cidade do distrito de Ghouta, controlada pelos opositores armados ao governo de Damasco.
O Chefe de Estado americano reconheceu que nunca, desde a guerra fria, as relações entre os Estados Unidos e a Rússia se tinham degradado de tal maneira. Donald Trump considerou que a Rússia não deve continuar a apoiar Bashar al-Assad, que segundo o número um americano, está a matar o seu próprio povo.
A Rússia ameaçou destruir todos os mísseis que foram lançados contra a Síria.Esta escalada da tensão entre Moscovo e Washington ocorre, dias depois da Rússia ter aplicado o seu veto à uma resolução do Conselho de Segurança, que condenava as autoridades sírias pelo alegado ataque com armas químicas na cidade de Douma.
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