Acesso ao principal conteúdo
Política/Venezuela

Venezuela:eleição presidencial com em pano de fundo a crise económica

Mais de 20,5 milhões de venezuelanos são chamados hoje às urnas para eleger o Presidente da República, que dirigirá a Venezuela até 2025. Há quatro candidatos, entre os quais o atual Presidente Nicolás Maduro. A aliança opositora Mesa de Unidade Democrática não apresentou qualquer candidato.

O presidente  cessante Nicolás Maduro, quando votava esta manhã para a eleição presidencial.Caracas 20 de Maio de 2018
O presidente cessante Nicolás Maduro, quando votava esta manhã para a eleição presidencial.Caracas 20 de Maio de 2018 REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
Publicidade

Desgastados por uma profunda crise económica, os venezuelanos votam neste domingo para eleger um novo Presidente da República. Vinte milhões e meio de eleitores inscritos foram chamados às 14.638 mesas de voto para esta eleição presidencial antecipada, criticada pelos Estados Unidos, os seus aliados europeus e latino-americanos, assim como rejeitada pela oposição de direita que decidiu boicotá-la.

Os dois principais protagonistas do pleito, são o presidente cessante Nicolás Maduro e Henri Falcon, um ex-chavista, militar na reserva, de 56 anos, acusado pelos seus antigos companheiros de traição aos ideais da revolução bolivariana, encetada em 1999 por Hugo Chavez.

A oposição de direita reunida no seio da coligação MUD(A Mesa da Unidade Democrática), não concorreu ao escrutínio, que a mesma afirma ser uma plataforma para o estabelecimento de uma ditadura.

A comunidade internacional,com os Estados Unidos na linha da frente, não reconhece a eleição antecipada, mas Maduro considerou que quem elege o Presidente da Venezuela é o povo venezuelano,e não Donald Trump.

A oposição de direita,os Estados Unidos,a União Europeia, bem como uma aliança de 14 países da América e das Caraíbas denunciam a radicalização do governo de Caracas.

Nicolás Maduro e os seus partidários do Chavismo, acusam Washington e os seus aliados de boicotar económicamente a Venezuela, assim como de criar deliberadamente um clima de instabilidade política no país da América latina.

Com uma economia que depende essencialmente das receitas do sector petrolífero,a Venezuela enfrenta uma crise de divisas e penúria alimentar.

Segundo o FMI, o país registou nos últimos cinco anos, uma queda brutal do seu produto interno bruto,da ordem dos 45 % .

 

          

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.