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Política/França

França : reacções à demissão de Nicolas Hulot

A demissão surpresa de Nicolas Hulot  da sua função de Ministro de Estado da Transição Ecológica e Solidariedade, desencadeou uma série de reacções no seio da classe política francesa, bem como da sociedade. Hulot, tido como um dos mais importantes dirigentes ecologistas de França, recusou continuar a ser uma caução ecológica para o governo de Emmanuel Macron.O Presidente Macron dedclarou respeitar a decisão de Nicolas Hulot.

Nicolas Hulot e Emmanuel Macron a 20 de Junho de 2018.
Nicolas Hulot e Emmanuel Macron a 20 de Junho de 2018. REUTERS/Stephane Mahe
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De acordo com o Presidente Emmanuel Macron, ele respeita a decisão tomada por Nicolas Hulot de demitir-se do seu cargo de Ministro de Estado da Transição Ecológica e Solidária.

O Chefe de Estado francês acrescentou que, espera que Hulot continuará a colaborar com o executivo sob outras formas.

O director geral de Greenpeace França, Jean-François Julliard, considerou um desperdício,a passagem de Nicolas Hulot pelo executivo de Emmanuel Macron, porque ele tentou impôr as questões ambientais,sem nunca consegui-lo, no seio de um governo para o qual a ecologia não é senão um verniz.

Ora disse Julliard, perante as desregulações climáticas o governo francês terá de fazer da ecologia uma prioridade.

Audrey Pulvar, Presidente da Fundação a Natureza e o Homem, ex-fundação Nicolas Hulot, afirmou que o combate por um mundo mais respeitoso pelo próximo e os seres vivos perdeu o seu defensor no seio do governo.

Pulvar sublinhou que se trata de um dia triste para a França.

Ex-ministra da Habitação, a ecologista Cécile Duflot, realçou que é possível avançar com a agenda ecológica em França e pôr o interesse geral acima do dos lobbies.

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