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Terrorismo/Política/Bélgica/França

Bélgica: Macron desloca-se a Molenbeek donde vieram jiadistas

No segundo dia da sua visita oficial ao Reino da Bélgica , o Presidente francês Emmanuel Macron, deslocou-se,na companhia dos soberanos belgas, à cidade de Molenbeek, na região de Bruxelas, donde são provenientes os elementos belgas implicados nos actos terroristas que enlutaram a França em 2015, nomeadamente o ataque contra a sala de concertos parisiense Le Bataclan, no dia 13 de Novembro de 2015.

O Casal real belga em companhia do seu homólogo presidencial francês.Molenbeek .20 de Novembro de 2018 à Molenbeek.
O Casal real belga em companhia do seu homólogo presidencial francês.Molenbeek .20 de Novembro de 2018 à Molenbeek. EMMANUEL DUNAND / AFP
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Acompanhado pelo rei Philippe e a rainha Matilde da Bélgica, Emmanuel Macron visitou em Molenbeek o SMART/La Vallée, uma cooperativa de jovens artistas e empresários da produção cultural.

O rei Philippe sublinhou durante a deslocação ao espaço, onde trabalham 150 jovens, que para ele era muito importante que o chefe de Estado francês visse, que por intermédio de actividades criativas é possível relançar a esperança.

Como resposta, Emmanuem Macron, considerou que não é muito correcto julgar Molenbeek, somente pela perspectiva de acontecimentos negativos.

O presidente francês qualificou de formidável, o trabalho desenvolvido pelas associações de Molenbeek, envolvidas no projecto La Vallée, iniciado em 2014 para ajudar os artistas a desenvolver as suas actividades.

Salah Abdeslam de Molenbeek,actualmente na prisão em França, foi um dos elementos do comando de jiadistas que atacou Paris em 13 de Novembro de 2015 e provocou a morte de 130 pessoas.

No âmbito da sua curta visita ao Reino da Bélgica, o Presidente Macron ladeado pelo Primeiro-ministro belga Charles Michel, dialogou também com uma plateia de 800 estudantes da Universidade de Louvain-la-Neuve, na região de Valónia.

O chefe de Estado francês realçou durante o citado encontro,que as eleições europeias de Maio de 2019, terão como objectivo escolher entre os que acreditam na União Europeia e os que deixaram de fazê-lo.

Emmanuel Macron concluiu que o escrutínio de 2019 será uma escolha entre progressistas e nacionalistas.

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