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Sociedade/França

França:coletes amarelos obrigam medidas sociais

Em resposta ao movimento dos coletes amarelos que exigem o fim de novos impostos sobre os combustíveis, o governo francês decidiu não estabelecer no imediato o príncipio de uma taxa aplicável aos pesos pesados , no seu projecto de lei sobre a mobilidade. De acordo com executivo francês a taxa destina-se a financiar as infra-estruturas de transportes. O pagamento de uma portagem urbana foi igualmente excluído devido à não adesão à proposta de várias cidades. As decisões governamentais foram secundadas pelo anúncio de novas medidas pela ministra do transporte, Elisabeth Borne.

Coletes amarelos frente  as forças policiais,na sua tentativa para se deslocar a Praça da  Concórdia(Place de la Concorde)  em Paris.24 de Novembro de 2018
Coletes amarelos frente as forças policiais,na sua tentativa para se deslocar a Praça da Concórdia(Place de la Concorde) em Paris.24 de Novembro de 2018 ©REUTERS/Eric Gaillard
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No âmbito da sua Lei de Orientação das Mobilidades apresentada nesta segunda-feira, a ministra dos Transportes, Elisabeth Borne comparou o seu projecto à uma caixa de ferramentas, na qual os dirigentes locais e os operadores de transporte poderão escolher o utensílio que melhore les convém.

Segundo Borne, "o Estado não se limita só a construir as infra-estruturas, mas desempenha também o papel de facilitador que fornece a todas as ferramentas necessárias às respostas.

A lei da Orientação das Mobilidades prevê que as autoridades locais poderão subsidiar nomeadamente o transporte partilhado e criar os aplicativos, para informações sobre os trajectos e os modos de pagamento. Estas medidas deverão ser divulgadas até 2021, pelas administrações dos distritos e cidades.

 

Em matéria de acampanhamento social, a lei estabelece que os desempregados franceses deverão ser objecto de um apoio individual.

Os empresários beneficiarão anualmente de 400 euros por cada trabalhador, para encorajar os deslocamentos ,do emprego ao domicílio, a serem efectuados por bicicleta ou transporte partilhado.

O Estado vai também disponibilizar uma verba de 200 euros por funcionário público anualmente, no âmbito da citada lei.

As medidas anunciadas por Elisabeth Borne, têm  como de pano de fundo a vontade reiterada dos coletes amarelos, em prosseguir o seu movimento até a revogação dos impostos sobre os combustíveis previstos pelo governo francês ,no quadro da chamada transição ecológica.

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