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Política/República Democrática do Congo

RDC:Comissão Africana avalia situação pós-eleitoral

Segundo a Comissão da União Africana, existem sérias dúvidas sobre o resultado da eleição presidencial organizada no passado dia 30 de Dezembro na República Democrática do Congo. Uma reunião do referido orgão, teve lugar nesta quinta-feira em Addis Abeba, para avaliar a situação na RDC, antes da conjuntura congolesa ser debatida pelos chefes de Estado.

Presidente angolano, João Lourenço, em Addis Abeba a 17 de Janeiro de 2019 com o seu homólogo da Zâmbia, Edgar Lungu.
Presidente angolano, João Lourenço, em Addis Abeba a 17 de Janeiro de 2019 com o seu homólogo da Zâmbia, Edgar Lungu. Reuters
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Segundo Moussa Faki Mahamat , presidente da Comissão da União Africana, persistem dúvidas sobre a conformidade dos resultados proclamados da eleição presidencial na República Democrática do Congo.

Mahamat referiu-se ao problema antes de uma reunião connvocada por Paul Kagame, chefe de Estado do Ruanda e presidente em exercício da União Africana, na qual participaram, nomeadamente, os seus homólogos da África do Sul, Zâmbia, Namíbia, Uganda, Congo-Brazzaville, Guiné Conakry, Etiópia e Chade.

Angola também se deslocou para o efeito a este evento.

Faki Mahamat, considerou que embora, no terreno, prevaleça a calma, a situação não deixa de ser altamente preocupante na RDC.

Nenhum comunicado foi divulgado na sequência do encontro dos atrás citados chefes de Estado, em Addis Abeba.

Os presidentes e os chefes de governo dos seis países da SADC ( Comunidade de Desenvolvimento da África Austral ) tinham-se previamente reunidos na capital etíope sobre a eleição presidencial congolesa.

Pela ocasião eles apelaram os protagonistas políticos congoleses, para que estes obtenham respostas às suas queixas, no respeito da Constituição e das leis eleitorais em vigor.

Insatisfeito com a vitória de Félix Tshisekedi, o principal candidato da oposição Martin Fayulu , que segundo os detractores do governo é o vencedor do escrutínio, acusa o presidente cessante, Joseph Kabila, de golpe eleitoral.

O chefe de Estado angolano, João Lourenço, também devia ter participado nestas reuniões na capital etíope.

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