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França/Sociedade

França:greve contra política de executivo

Vários milhares de pessoas manifestaram nesta terça-feira em França contra a política do governo. O apelo a uma jornada de greve foi lançado pelo sindicato CGT e teve a participação de membros do movimento dos coletes amarelos. Segundo o secretário-geral da CGT, Philippe Martinez , as reivindicações sociais do seu sindicato são idênticas às dos coletes amarelos.

O  secretário geral da CGT Philippe Martinez.Paris 5 de Fevereiro de 2019
O secretário geral da CGT Philippe Martinez.Paris 5 de Fevereiro de 2019 FRANCOIS GUILLOT / AFP
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Em nome da convergência das lutas, várias dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se terça-feira em França, mobilizadas pelo sindicato CGT. Pela primeira vez membros dos coletes amarelos participaram numa jornada de greve organizadas pelos sindicatos.

Nas manifestações decorridas por toda parte em França, as reivindicações prendiam-se com o aumento dos salários, a justiça fiscal, a oposição à reforma do ensino secundário, a alta das propinas de matrícula dos estudantes estrangeiros nas universidades francesas, o direito de manifestar e a defesa do serviços públicos.

Interrogados, alguns manifestantes em Strasbourg onde o cortejo , segundo as autoridades era de cerca de mil e quinhentas pessoas, afirmaram, à semelhança do secretário-geral da CGT Philippe Martinez, que as reivindicações dos sindicatos são as mesmas que as dos coletes amarelos.

Foram afectados pela greve de terça-feira vários sectores da função pública como os transportes públicos parisienses,os caminhos de ferros,a Rádio Nacional (Radio France) e estabelecimentos de ensino.

Para além da CGT, participaram na greve os sindicatos Solidaires (Solidários) e Force Ouvrière (Força Operária), o partido da esquerda La France Insoumise (França Insubmissa), bem como as organizações da juventude, nomeadamente os sindicatos estudantis UNEF (União Nacional dos Estudantes de França) e UNL (União Nacional dos Estudantes ).

A CFDT, primeiro sindicato de França, tido como uma organização reformista, declinou a sua participação na greve.

O Primeiro-ministro, Edouard Philippe,recebe nesta quarta-feira os sindicatos, para efectuar o ponto da situação sobre o grande debate nacional, actualmente em curso na França.

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