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Politique/UKRAINE

Ucrânia: actor-candidato favorito à eleição presidencial

O actor cómico Volodymyr Zelensky terminou a primeira volta da eleição presidencial ucraniana, na liderança do escrutínio, com mais de 29 % dos sufrágios. Na segunda posição está o presidente cessante Petro Porochenko,que obteve metade dos votos do seu rival. Segundo analistas Zelensky beneficiou de uma companha anti-corrupção, que o coloca de agora em diante como o potencial vencedor da presidencial na Ucrânia.

Volodymyr Zelensky, no dia 6 de Março em 2019, em Kiev.
Volodymyr Zelensky, no dia 6 de Março em 2019, em Kiev. © AFP/Sergei Supinsky
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Em posição de força, depois da primeira volta da eleição , o cómico Volodymyr Zelensky poderá ser o próximo presidente da Ucrânia.

Com 30,4% dos votos, Zelensky beneficiou, sem dúvida, das repercussões dos escândalos de  corrupção que afectaram o mandato de Petro Porochenko.

Conhecido pelos seus espectáculos de stand up e pelo seu papel de presidente numa série cinematográfica, Zelensky de 41 anos, excedeu todas as expectativas, não obstante o seu programa confuso e as interrogações sobre a sua capacidade a governar um país em guerra e no centro das tensões entre a Rússia e os ocidentais.

O avanço considerável de Zelensky sobre o chefe de Estado cessante, Petro Porochenko de 53 anos, que beneficiou de 16,1% dos sufrágios, não isenta todavia o cómico de críticas.

De acordo com os seus adversários, Volodymyr Zelensky, não levou a cabo uma campanha tradicional, tendo-se limitado a recorrer as redes sociais.

Os seus partidários consideram que ele encarna a novidade na esclerosada cena política ucraniana, mas os seus rivais acusam-no de ser um simples fantoche do pouco ortodoxo oligarca Igor Kolomsky, inimigo de Petro Porochenko. Zelensky nega a acusação que lhe é feita.

Favorável à orientação pró-ocidental da Ucrânia, Zelensky considera inevitável o diálogo com a Rússia.

Numa breve reacção emitida na segunda-feira, o governo russo afirmou esperar uma vitória, não dos partidários da guerra, mas sim dos que desejam uma verdadeira resolução da situação no sudeste da Ucrânia.

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