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Direito/Reino Unido

Petroleiro interceptado ao largo de Gibraltar

Um navio petroleiro iraniano foi abordado ao largo do território britânico. Segundo as agências noticiosas,o petroleiro foi abordado a pedido dos Estados Unidos, por ser suspeitado de violar as sanções contra a Síria. O governo iraniano convocou o embaixador da Grã-Bretanta em Teerão, para protestar contra que o ele qualificaou de intercepção ilegal do cargueiro. De acordo com as autoridades locais de Gilbraltar o navio transportava petróleo bruto, alegadamente para a Síria.

Grace 1, o  petroleiro iraniano interceptado ao largo de Gibraltar pela Alfândega local e a marinha de guerra britânica. 04 de Julho de 2019
Grace 1, o petroleiro iraniano interceptado ao largo de Gibraltar pela Alfândega local e a marinha de guerra britânica. 04 de Julho de 2019 AFP
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Este novo incidente,na escalada entre os Estados Unidos e o Irão, ocorre numa altura em que a União Europeia reflecte sobre como responder ao anúncio iraniano, segundo o qual o país persa atingiu o nível máximo de enriquecimento de urânio autorizado pelo acordo nuclear de 2015, do qual a administração Trump decidiu retirar-se em 2018.

O cargueiro, de nome Grace 1, foi detido pela polícia e a Alfândega de Gibraltar apoiada por uma uniade da marinha de guerra britânica.

Segundo o chefe do governo de Gibraltar, Fabian Picardo, ele tem motivos para acreditar que o petróleo bruto transportado pelo navio destina-se à Síria. Este ultimo país tem sido objecto de sanções internacionais desde Março de 2011,data do início do conflito que ainda assola o seu território.

A intercepção, do Grace 1, pedida por Washington ao seu aliado de Londres, foi considerada ilegal pelas autoridades iranianas,que decidiram convocar o embaixador britânico em Teerão, para protestar contra o incidente.

O navio foi interceptado numa zona utilizada para reabastecimento, que Gilbarltar considera como águas territoriais, mas sobre a qual a Espanha reivindica a sua soberania.

Fabian Picardo anunciou ter comunicado à União Europeia as sanções aplicadas ao petroleiro apreendido, mas a Comissão Europeia recusou comentar o incidente.

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