Hong Kong: novas manifestações contra projecto de lei
Prosseguem as manifestações em Hong Kong para protestar contra o projecto de lei visando transferir do território para a China continental alguns processos judiciais. O referido projecto de lei foi temporáriamente arquivado, mas os contestários exigem a demissão da administradora de Hong Kong, Carrie Lam, assim como um inquérito sobre o uso alegadamente desproporcionado da força pela polícia local, para dispersar os manifestantes.
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Nova vaga de manifestações em Hong Kong contra o projecto de lei que visa transferir ,do território chinês de Hong Kong para os tribunais da China continental, alguns processos judiciais.
Manifestantes, alguns mascarados por detrás de barricadas, e forças da ordem confrontaram-se nas ruas de Hong Kong. A fins de conter os manifestantes, as forças policiais utilizaram gás pimenta e cassetetes, nomeadamente próximo de uma rua de Sha Tin ,distrito de Hong Kong, em que decorria um protesto dos opositores ao controverso projecto de lei .
O projecto de lei, cujo debate pela assembleia de Hong Kong foi suspenso, mas não anulado, leva, sectores da população de Hong Kong, a recear ,que os processos judiciais, em curso, sejam julgados pelos tribunais chineses.
Activistas de Hong Kong, alegam que os arguídos não beneficiarão de um julgamento justo, porque, segundo os mesmos, os tribunais chineses são fortemente politizados.
Durante os protestos de domingo, os manifestantes voltaram a pedir a anulação do controverso projecto de lei,bem como a demissão da administradora Carrie Lam.
Esta última é apoiada pelas autoridades de Pequim, que recomendaram a punição dos manifestantes envolvidos,o mês passado, na invasão da sede da assembleia local.
O acordo que, em 1997, presidiu a restituição, do território chinês pelo Reino Unido, à China, estabelece que durante cinquenta anos, os habitantes de Hong Kong, poderão usufruir de uma justiça independente e do direito à liberdade de expressão.
Segundo os contestários, as autoridades de Pequim têm mantido sob custódia,na China continental, livreiros dissidentes, desqualificado importantes dirigentes políticos, bem como activistas pró-democracia, de Hong Kong.
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