Guiné-Bissau: Umaro Sissoco Embaló candidata-se à presidência e promete recuperar soberania
Na Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló foi investido pelo MADEM como candidato oficial às eleições Presidenciais de 24 de Novembro. Embaló afirmou durante a cerimónia da sua investidura, que se for eleito chefe de Estado, a sua prioridade será a recuperação da soberania bissau-guineense como Nação. Referindo-se explícitamente à CEDEAO, Umaro Sissoco Embaló considerou que não faz sentido, que um país independente continue a submeter-se às ordens de pequenos Estados da África Ocidental.
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Numa cerimónia marcada com muita solenidade, Umaro Sissoco Embaló foi investido como candidato oficial do Movimento para a Alternancia Democratica às presidenciais de 24 de novembro.
Após um juramento perante os membros do conselho nacional e militantes do Madem, Umaro Sissoco Embaló, prometeu, no seu discurso, que se for eleito presidente a Guiné-Bissau rapidamente recuperará a soberania do país que disse estar perdida.
Embaló cosniderou que não faz sentido, que a Guiné-Bissau, país que assumiu a sua independência de forma unilateral do colonialismo português, esteja agora a receber ordens, até de ministros de pequenos países da Comunidade Oeste Africana.
Braima Camará, líder do Madem foi mais claro quanto à esta questão. Não se comprende, disse Braima Camará que alguns dirigentes guineenses estejam a ser guardados por soldados de forças estrangeiras.
Uma clara alusão ao facto de Domingos Simões Pereira ter guardas da Ecomib, forças militares da CEDEAO estacionadas na Guiné-Bissau desde 2012.
Umaro Embaló apresenta-se como candidato dos desfavorecidos, aliás tem nas ruas da Guiné-Bissau a partir de um hoje um cartaz onde é descrito como general do povo.
Prestes a completar 47 anos ainda neste mês de setembro, Umaro Embaló prometeu ser o próximo Presidente da Guiné-Bissau, a usar da sua influência internacional para mudar o país.
Embaló sublinhou que vai aceitar, quaisquer que forem os resultados das presidenciais, por ser um democrata convicto.
Mais pormenores com o nosso correspondente em Bissau, Mussá Baldé.
Correspondência de Bissau
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