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Angola / Portugal

Acidente ou incidente ? TAAG aguarda resultados do inquérito, UE atenta

A TAAG assumirá as eventuais consequências da avaria técnica que obrigou o Boeing 777 da companhia aérea angolana, a aterrar de emergência no aeroporto da Portela, em Lisboa, pouco depois de ter descolado com destino a Luanda.

Transportes Aéreos de Angola / TAAG D2-TEF
Transportes Aéreos de Angola / TAAG D2-TEF Drewski2112
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A Polícia de Segurança Pública portuguesa continua a recolher pedaços de fuselagem encontrados em Almada, na periferia de Lisboa, na passada segunda-feira de manhã (6/12/2010) e que vão permitir apurar as causas da sua desagregação e/ou avaria técnica do motor.
Até ontem (7/12/2010) a PSP tinha recebido 15 registos de danos materiais e humanos, causados por pedaços metálicos.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA), já começou a recolher os testemunhos da tripulação do avião da TAAG, e a comissão de investigação deverá estar completa até amanhã, quinta-feira, aguardando-se a chegada dos membros vindos designadamente de Angola, país de registo do avião e dos Estados Unidos, país onde este foi desenhado e fabricado.

01:25

Joaquim Cunha, presidente em exercício do Conselho de Administração da TAAG

Cristiana Soares ouviu o economista angolano Joaquim Teixeira da Cunha, presidente em exercício do Conselho de Administração da TAAG, que afirma não haver de momento razões de segurança imputáveis à TAAG, aguardando-se ainda a identificação das peças metálicas encontradas.

 

Em 2007 a TAAG integrou a "lista negra" elaborada pela Comissão de Segurança Aérea da União Europeia e ficou proibida de sobrevoar o espaço europeu. Em 2009 Bruxelas concedeu uma autorização prévia à TAAG permitindo vôos experimentais de e para Lisboa, com condições estritas, e a partir de março 2010 a TAAG pode de novo sobrevoar a Europa, embora com fortes restrições e aeronaves específicas.

A Comissão Europeia está a acompanhar de perto a investigação em curso e vai determinar o procedimento a seguir, em função dos resultados do inquérito.
O Instituto Nacional de Aviação Civil de Portugal, afirma que desde o inicio de 2010 está desobrigado  de fazer inspecções periódicas às aeronaves da TAAG, pelo que descarta responsabilidades no incidente.
 

 

 

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