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Primeiro-Ministro da Guiné Bissau desvaloriza revelações da Wikileaks

O chefe de governo guineense, Carlos Gomes Júnior, reagiu às revelações do site Wikileaks, referindo que se tratam de atualizações de notícias antigas e disse que estas revelações fazem parte de uma campanha que pretende descredibilizar a Guiné-Bissau.

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"Calúnias e notícias tendenciosas para denegrir a imagem do país" . Foi com estas palavras que Carlos Gomes Júnior, primeiro ministro guineense, reagiu às revelações do site Wikileaks que aponta a Guiné- Bissau com um "narco-Estado emergente". 

Segundo o site, que cita telegramas da embaixada norte-americana no Senegal, algumas figuras bem posicionadas na esfera política em Bissau teriam fortes ligações com o narcotráfico, facto que tem diminuído a capacidade do governo para colocar um ponto final no problema do tráfico de droga.

Para o chefe de governo, Carlos Gomes Júnior, estas informações, que diz não serem novas, referem-se  a situações que aconteceram em governos anteriores. O primeiro-ministro acrescenta, ainda, que atualmente nada disso acontece na Guiné-Bissau e que estas notícias são plantadas por pessoas que querem descredibilizar a imagem do país junto das Comunidade Internacional.

Questionado pelos jornalistas pelo facto destas acusações terem sido feitas pela embaixada americana no Senegal, o chefe de governo desvaloriza e diz que o que importa, neste momento, é que o país está a fazer esforços e que ,esses mesmos esforços, são reconhecidos por instituições isentas como Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.

 

Com a colaboração do nosso correspondente em Bissau, Mussa Baldé

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