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Costa do Marfim / Cabo Verde

Tropas da CEDEAO não intervêm por enquanto na Costa do Marfim

O Presidente cabo-verdiano Pedro Pires considera que a missão de mediação da CEDEAO foi útil e oportuna e que o diálogo vai prosseguir com discrição e empenho, para a busca de uma solução de transição pacífica na Costa do Marfim.

Pedro Pires, Presidente da República de Cabo Verde
Pedro Pires, Presidente da República de Cabo Verde http://pt.wikipedia.org/wiki/
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Apesar do falhanço diplomático da missão de mediação da CEDEAO, esta organização regional decidiu que por enquanto, não haverá intervenção militar na Costa do Marfim, apesar de Laurent Gbagbo insistir em não ceder o poder a Alassane Ouattara, não descartando no entanto a formação de um governo de coligação, afirmou nesta quarta-feira um porta-voz de Gbagbo.

A mesma “troika” constituida pelos Presidentes da Serra Leoa, Benim e Cabo Verde deverá voltar a Abidjan, “eventualmente dia 3 de Janeiro”  disse ontem à noite (29/12/2010) à chegada à cidade da Praia o presidente cabo-verdiano Pedro Pires.

 

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Pedro Pires, presidente da República de Cabo Verde

Yussuf Bamba, embaixador da Costa do Marfim nas Nações Unidas, nomeado por Alassane Ouatara e reconhecido no passado dia 23 de dezembro pela Assembleia Geral da ONU, pede uma intervenção rápida, para evitar um genocídio no seu país.

A ONU denuncia a propaganda e a incitação ao ódio contra os capacetes azuis da ONUCI, veículados pela televisão pública marfinense, controlada por Laurent Gbagbo, que exige a partida dos militares da ONU e da França da Costa do Marfim.

Charles Blé Goudé, ministro da juventude de Laurent Gbagbo e líder dos Jovens Patriotas, que o apoiam, apelou os seus partidários a participarem a partir de sábado, dia 1 de Janeiro, na “libertação” do Golf Hotel em Abidjan, protegido por tropas da ONU e onde se encontra instalado Alassane Ouattara e o seu quartel-general. 

Entretanto as embaixadas da Costa do Marfim em Genebra e Bruxelas, depois da de Paris, foram investidas por partidários de Alassane Ouatara, presidente reconhecido pela quase totalidade da comunidade internacional, enquanto Laurent Gbagbo ameaça expulsar da Costa do Marfim os embaixadores dos países que reconhecerem as nomeações feitas pelo campo de Alassane Ouattara, que por sua vez ameaça sancionar os funcionários marfinenses, que continuarem a colaborar com o regime de Laurent Gbagbo.

Com a colboração de Odaír Santos colaborador da RFI na cidade da Praia, Cabo Verde.

 

 

 

 

 

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