Presidente sul-africano na Líbia
O presidente sul-africano, Jacob Zuma, deslocou-se a 30 de Maio de 2011 a Tripoli para contactos com o regime líbio. Em causa estaria a busca de uma estratégia de saída para o coronel Kadhafi.
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A deslocação de Jacob Zuma, como membro do painel da União Africana (UA) para a crise líbia, ocorre numa altura em que Kadhafi está cada vez mais isolado politicamente.
João de Sousa, correspondente em Pretória, dá-nos conta do que estavam em causa nesta deslocação.
Correspondência João de Sousa em Pretória
A Rússia, aliado tradicional da Líbia, a 27 de Maio acabou por juntar-se ao campo ocidental que pede o afastamento do lider líbio...
Este debate-se há três meses com uma revolta popular que controla algumas partes do território.
Já a NATO tem estado a levar a cabo operações aéreas contra alvos líbios no âmbito de uma resolução da ONU que visava impedir ataques do poder contra a população civil.
Para Tripoli nenhuma mediação é equacionável... à parte a da União Africana. A organização panafricana que estabeleceu um roteiro aceite pelo regime, mas rejeitado pelo Conselho nacional de transição, o órgão político da rebelião.
O Congresso nacional africano, no poder na África do Sul, condenou este domingo os bombardeamentos da NATO na Líbia.
A UA que apelou ao fim dos bombardeamentos por parte da Aliança atlântica, preconizando também um cessar-fogo e a instauração de um período transitório conduzindo a eleições democráticas.
António Gaspar, investigador do Centro de estudos estratégicos de Maputo, em declarações a Liliana Henriques, assumia o seu cepticismo em relação à margem de manobra negocial de Jacob Zuma relativamente à resolução da crise líbia.
António Gaspar
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