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Guiné-Bissau

Regresso às aulas após mais de dois meses de paralisação na Guiné-Bissau

Alunos e professores retomaram o caminho das escolas públicas, depois de mais de dois meses de bloqueio. Esta retoma ocorre no seguimento do apelo lançado neste sentido pelo Sinaprof, um dos sindicatos representativos do sector da educação na Guiné-Bissau.

O final do ano lectivo anuncia-se laborioso na Guiné-Bissau
O final do ano lectivo anuncia-se laborioso na Guiné-Bissau Liliana Henriques / RFI
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Desde há mais de dois meses, antes mesmo do golpe de Estado de 12 de Abril, os professores do ensino público estavam em luta para obter o pagamento de salários em atraso bem como um acordo para a mudança de escalões. Esta situação à qual se juntou a crise pós-golpe fez com que as escolas pública ficassem encerradas até esta segunda-feira, sem que os grevistas tenham obtido total satisfação das suas reivindicações, o governo de transição acabando por pagar aos professores dois dos cinco meses meses de ordenados em atraso.

Em entrevista à RFI, Laureano Pereira, presidente do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF), outra organização representativa do sector, dá conta da situação actual.

01:36

Laureano Pereira

Muitas incertezas subsistem quanto ao sector do ensino na Guiné-Bissau, as expectativas sendo poucas do ponto de vista do sindicalista Laureano Pereira relativamente à V Reunião Ministerial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia a decorrer esta Terça-Feira em Luanda. O responsável do SINDEPROF mostra-se igualmente ceptico quanto à margem de manobra dos actuais titulares do pelouro da educação na Guiné-Bissau atendendo às sanções de diversa ordem de que o seu país está a ser alvo na sequência do golpe de Estado de 12 de Abril.

01:11

Laureano Pereira

 

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