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Angola/ Unita

Unita reúne-se 24 de Setembro para reagir ao chumbo do Tribunal Constitucional

O Tribunal Constitucional de Angola, chumbou esta quarta feira à tarde (19 de Setembro) o recurso interposto pela UNITA, pedindo a impugnação das eleições gerais de 31 de Agosto naquele país, alegando irregularidades e fraude eleitoral. Mas a UNITA, que sabe que a decisão dos juízes constitucionais, é definitiva e inapelável, já disse que vai agora apresentar recurso sobre outras matérias respeitantes às mesmas eleições.

Imagem Flickr.com - DIF
Imagem Flickr.com - DIF
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Em entrevista à RFI, o deputado da UNITA, Silvestre Gabriel Samy, foi parco em palavras sobre a estratégia do seu Partido, anunciando apenas essa reunião da direcção partidária, para os dias 24 e 25 do corrente mês de Setembro, para se analisar o acórdão do Tribunal Constitucional e decidir o que fazer.

O deputado da oposição sublinhou ainda que apesar de "as decisões dos Tribunais serem de cumprimento obrigatório, nada obriga a UNITA a reconhecer que há História".

Por outro lado, a imprensa angolana noticia que a UNITA pretende avançar com novos processos no Tribunal Constitucional, pedindo a inconstitucionalidade de actos levados a cabo pelo Executivo ou o pronunciamento sobre casos de corrupção.

Questionado sobre a matéria, o dirigente da UNITA, Silvestre Gabriel Samy, remeteu-nos para a reunião da direcção, recusando confirmar os novos processos que o seu Partido estaria a preparar, nomeadamente pedindo ao Tribunal Constitucional para se pronunciar sobre a participação de Altas Patentes Militares na campanha eleitoral das recentes eleições gerais.

Oiçamos então, a entrevista do deputado da UNITA, Silvestre Gabriel Samy:

 

01:04

Entrevista ao deputado da UNITA Silvestre G.Sammy

 

 Fica assim, tudo dependendo das decisões que sairão da próxima reunião de dois dias da UNITA, sabendo que o Tribunal Constitucional, já teve a última palavra, acrescentando mesmo que agora há que avançar para as investiduras do Presidente, José Eduardo dos Santos, que foi cabeça de lista do MPLA, e do seu Vice-Presidente, Manuel Vicente.

Recorda-se que o Tribunal Constitucional angolano, indeferiu todos os recursos que deram entrada na sua Secretaria por parte da UNITA, da CASA-CE e do PRS.

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