Guiné-Bissau assinalou 39 anos da proclamação da sua independência
Há 39 anos em Madina do Boé o PAIGC proclamava unilateralmente a independência daquela que se viria a tornar a Guiné-Bissau. As cerimónias na capital guineense coincidiram com o início dos trabalhos da Assembleia Geral da ONU onde a confusão é total sobre quem poderá representar o país em Nova Iorque.
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Este 39° aniversário da independência guineense ocorre num contexto de divisão já que a CEDEAO implementou autoridades de transição após o golpe de Estado de 12 de Abril, mas grande parte dos parceiros tradicionais de Bissau continuam a reconhecer o novo poder.
É o caso da União Europeia, União Africana e CPLP.
De tal maneira que os presidente e primeiro-ministro depostos, respectivamente, Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior rumaram até Nova Iorque para representar a Guiné-Bissau na Assembleia Geral das Nações Unidas.
A alocução da Guiné-Bissau está prevista para sexta-feira.
O presidente interino, Serifo Nhamadjo, deixa amanhã Bissau rumo a Dacar e, posteriormente, Nova Iorque para também participar nos trabalhos da ONU e ali representar as novas autoriades guineenses.
Foi ele também quem presidiu nesta segunda-feira a sessão solene dos 39 anos da proclamação da independência guineense.
Aliu Candé, em serviço especial para a RFI, a partir de Bissau dá-nos conta de como foi assinalada esta efeméride.
Correspondência de Aliu Candé em Bissau, em serviço especial para a RFI
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