Afonso Dlhakama ameaça dividir e destruir Moçambique
Afonso Dlhakama voltou a ameaçar fazer uso da violência em Moçambique. O líder da RENAMO, maior força da oposição, continua entrincheirado com os seus homens na Gorongosa, no centro a partir de onde ameaçou destruir e dividir o país.
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Numa entrevista exclusiva à agência francesa AFP Dlhakama alegou estar a treinar os seus homens e, admitiu que se for necessário, "sairemos daqui para destruir Moçambique".
O líder da RENAMO alega estar-se numa situação insustentável ponderando pedir a divisão do país: o sul para a FRELIMO, partido no poder, o norte e o centro para o movimento da perdiz.
Estes os dois movimentos que protagonizaram a guerra civil moçambicana de 1977 a 1992 que provocou um milhão de mortos.
Estas novas declarações de Afonso Dlhakama não deixaram de ter eco em Moçambique.
Elisabete Azevedo Harman, docente nas Universidades Católica de Portugal e de Moçambique, ouvida por Laurent Correau, descarta a possibilidade de guerra civil no país e sublinha as consequências políticas e económicas das palavras de Afonso Dhlakama.
Elisabete Azevedo, Universidade católica de Maputo e Lisboa
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