Lago Niassa : O Malauí e a Tanzânia esperam mediação de Joaquim Chissano
O antigo Presidente moçambicano Joaquim Chissano será o mediador do conflito fronteiriço entre a Tanzânia e o Malauí, sobre a questão da soberania do lago Niassa. A situação actual foi provocada por uma recente decisão do Malauí de entregar os direitos de prospecção da totalidade do lago à companhia britânica Surestream.
Publicado a: Modificado a:
O Malauí e a Tanzânia já tinham tentado resolver o diferendo, mas não tinham chegado a uma plataforma de entendimento, apesar das múltiplas reuniões. Foi assim que possibilidade da mediação de Joaquim Chissano acabou por se impôr.
O antigo chefe de Estado moçambicano dirigirá uma equipa de ex-chefes de Estado da SADC, e tentará encontrar a solução para o litígio que opõe os dois Estados quanto à divisão do lago Niassa.
Apesar de não haver ainda datas de entrada em actividade da futura missão, Joaquim Chissano assegura que a estratégia da intervenção estará definida dentro de dias. Oiça a correspondência de Orfeu Lisboa, na capital moçambicana.
Correspondência de Orfeu Lisboa, em Maputo
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro