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ANGOLA

Forbes considera chefe de Estado de Angola o segundo pior Presidente em África

A Revista norte-americana Forbes considerou José Eduardo dos Santos como o segundo pior presidente em África, logo  a seguir ao seu homólogo da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema.

Le président angolais José Eduardo dos Santos.
Le président angolais José Eduardo dos Santos. http://pt.wikipedia.org
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A revista Forbes lembra que o chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, chegou ao poder 1979, depois da morte natural do seu antecessor Agostinho Neto, e para seu descrédito tem conduzido o país como se gerisse a sua própria empresa. No artigo assinado por Mfonobong Nsehe, pode ler-se que a governação do Presidente se tem pautado por casos de nepotismo, onde o primo ocupa o cargo de vice-presidente e a sua filha é a mulher mais poderosa em Angola.

A Forbes destaca ainda que, segundo a Agência Internacional para o Desenvolvimento, o país é extremamente rico em recursos naturais, sendo o segundo maior produtor de petróleo na África Subsariana e ocupa o quarto lugar no ranking mundial na produção de diamante bruto.

Todavia e apesar dos recursos existentes no país, 68% da população vive no limiar da pobreza, a educação é gratuita, mas sem qualidade, 30% das crianças estão subnutridas, a esperança média de vida é de 41 anos e o desemprego elevado.

O artigo avança que em vez de partilhar o crescimento económico de Angola com a população, José Eduardo dos Santos conduz uma política de intimidação, sobretudo nos meios de comunicação social  e canaliza os fundos do Estado para contas pessoais ou de familiares. A Forbes dá ainda o exemplo de que a família do chefe de Estado controla o sector económico no país, e que a sua filha serve-se do poder do pai para comprar activos em empresas portuguesas, como é o caso da ZON Multimédia, Banco Espírito Santo e Banco Português de Investimento, entre outros.

De referir que o relatório publicado na revista norte americana classifica o presidente Robert Mugabe do Zimbabué, o rei Mswati II da Suazilândia e o presidente do Sudão, Omar Al-Bashir, na terceira, quarta e quinta posição respectivamente.

Em entrevista a João Matos, Nelson Pestana, investigador da Universidade Católica em Luanda, comenta o artigo da revista norte-americana Forbes.

01:26

Nelson Pestana, investigador na Universidade Católica em Luanda

 

 

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