Guiné Bissau

Presidente de transição pede mais tranquilidade para Bissau

Numa altura em que muitos guineenses estão descontentes com a situação do país, o Presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, pediu aos políticos e aos militares para que tenham calma uma vez que "Bissau precisa de tranquilidade". O Presidente guineense justificou ainda os atrasos do processo de transição, que se devem ao facto de existirem elementos do executivo transitório que se projectaram para concorrer às eleições legislativas, previstas para o próximo mês de Novembro.

Publicado a: 02/10/2013 - 21:40Modificado a: 02/10/2013 - 21:43

Presidente de transição da Guinée-Bissau, Manuel Serifo Nhamadjo. AFP PHOTO/SIA KAMBOU

Por: RFI

No seu regresso a Guiné-Bissau, o Presidente de transição guineense, Serifo Nhamadjo, que regressava de Nova Iorque após ter participado na Assembleia-Geral das Nações Unidas, pronunciou-se sobre vários assuntos que têm marcado a actualidade guineense.

Serifo Nhamadjo comentou o discurso proferido pelo chefe das Forças Armadas, António Indjai, esta Segunda-feira, no decorrer de uma reunião na casa militar onde também esteve presente o Primeiro- ministro, Rui de Barros. António Indjai que criticou a actual situação política da Guiné-Bissau.

O Presidente de transição apelou ao entendimento dos políticos e dos militares nestes "momentos difíceis é que devemos ter maior contenção, e juntos procurar soluções para os problemas e não lançarmos pedras uns aos outros".

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Presidente guineense de transição Serifo Nhamadjo

Ainda no mesmo discurso aos jornalistas, o Presidente de transição pediu à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para que todos os elementos que estão na equipa de transição não participem nas próximas eleições.

Serife Nhamadjo lembrou que, neste momento, estão a ser analisados todos os elementos que possuem junto dos actores políticos e que irão propor à CEDEAO uma nova situação. "Gostaria que todos, quando estiverem envolvidos na transição, dispam as capas para trabalhar de forma desinteressada".