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Moçambique

Guebuza diz que o Estado deve resistir à pressão da privatização da terra.

O chefe de Estado moçambicano terminou ontem em Maputo a  presidência aberta no seu discurso Armando Guebuza defendeu que o estado deve resistir à pressão da privatização da terra.  

Armando Guebuza, presidente da Frelimo
Armando Guebuza, presidente da Frelimo www.frelimo.org.mz
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Armando Guebuza fechou esta semana na província de Maputo, o ciclo das Presidências Abertas e Inclusivas que o fizeram percorrer o país de  uma ponta à outra durante quase dez anos, nos seus dois mandatos de governação.

No seu discurso,  o presidente moçambicano lembrou que o conflito da terras no país é um problema cuja solução ainda não foi encontrada e deixou a mensagem de que o Estado deve resistir à pressão sobre a privatização da terra.

" Alguns problemas já encontraram solução, outros probelmas ainda não encontraram solução e nem sei quando é que terão a solução definitiva. Refiro-me particularmente a uma dsa características da província de Maputo que está ligado ao conflito de terras e , o conflito de terras ainda continua a ser um problema. Nos próximos tempos temos que viver com o problemas da terra ... mas com a terra a quem é responsável por ela e esse responsável deve ser o Estado. De contrário, em caso de abusos de conflito de terra a população ficará completamente desamparada."

O chefe de Estado sai desta forma em defesa da não privatização da terra, numa altura em que se verifica no país uma procura desenfreda por este recurso por partes de grupos económicos e estrangeiros que têm sido acusados pela população local de estarem a usurpar as terras destinadas ao cultivo de alimentos.

A titulo de exemplo é o projecto ProSavana, no passado mês de junho,  a sociedade civil denunciou na através do lançamento de uma campanha nacional, que o projeto  estaria a servir para tirar as terras aos camponenses. Várias pessoas queixaram-se da existência de intimidações, manipulações e secretismo à volta do projeto agrícola que se tornou público em 2011.

O ProSavana funciona em parceria entre o Governo de Moçambique, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA). No entanto o coordenador do projecto veio desmentir as acusações.

Mais informação com o nosso correspondente Orfeu Lisboa

01:19

Correspondência de Moçambique

 

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