Angola : professores da Huila mantêm greve
Os 5 mil 752 professores da província da Huila continuam o movimento de greve iniciado a 2 de Junho, e acusam o governador João Marcelino Tchipingui de não cumprir os compromissos assumidos em Outubro de 2013, afirma Guilherme Silva, presidente do SINPROF.
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Os mais de 5 mil professores do ensino pré-escolar, primário e secundário da Província da Huila, no sul de Angola, estão em greve desde 2 de Junho e pela terceira vez em dois anos, para exigir a actualização das suas categorias profissionais, promoções e o pagamento de subsídios em atraso, reivindicações também exigidas noutras provínvias do país, o que poderá fazer. alastrar a greve "como uma bola de neve...se o governo não atender as reivindicações até Setembro", quem o afirma é o presidente do SINPROF, Guilherme Silva, que participou nesta terça-feira (29/07) em Luanda, na reunião com o ministro de tutela Pinda Simão, os ministros da administração do território, emprego, segurança social e finanças, dominada que conflito na Huila.
Guilherme Silva acusa directamente do impasse o governador da Huila, João Marcelino Tchipingui, que não cumpriu o acordado "a 1 de Outubro de 2013, quando assumiu o compromisso de que até ao primeiro trimestre de 2014, estariam concluidos os processos dos 5752 casos, com base nos decretos presidenciais sobre actualização de categorias".
O dirigente sindical afirma ainda que o governador "ameaça os professores grevistas com menos de 5 anos de serviço de despedimento se não trabalharem", mas mostra-se no entanto optimista, pois na reunião de hoje, o executivo comprometeu-se a resolver pelo menos 50% dos casos litigiosos ainda este ano.
Guilherme Silva, presidente do SINPROF
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