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A semana fica marcada pela erupção vulcânica na ilha do Fogo, 19 anos depois, o vulcão voltou a acordar deixando sob ameaça a povoação de Chã das Caldeiras, onde as lavas já consumiram varias casas. O Governo cabo-verdiano decretou a "situação de contingência" por tempo indefinido. O decreto abrange os três concelhos do Fogo, São Filipe, Mosteiros e Santa Catarina, bem como o da ilha Brava.

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Em Moçambique a semana fica marcada pelas declarações do líder da Renamo, principal partido de oposição, Afonso Dhlakama, que continua o périplo pelo norte e centro do país onde segundo a contagem paralela da Renamo o seu partido ganhou, voltou a pedir a recontagem dos votos e disse que se não houver governo de gestão no país, haverá uma revolução.

Exigência que não faz qualquer sentido para Edson Macuácua porta-voz do presidente da Republica, Armando Guebuza, que refere que o governo de gestão ou de transição é inconstitucional. As declarações são feitas depois dos deputados terem chumbado na Assembleia da República, esta semana, o pedido da Renamo de debater em sessão extraordinária a criação de um governo de gestão, e numa altura em que a Assembleia que começou a analisar, entre outros, o estatuto de líder de oposição para Afonso Dhlakama. O presidente da Renamo que veio entretanto recusar este estatuto referindo que seria uma forma de o tentarem "silenciar".

Em São Tome e Príncipe, os novos deputados da Assembleia Nacional foram empossados na sessão constitutiva da décima Legislatura. O presidente da República, Manuel Pinto da Costa, defendeu no seu discurso a união de todos e a boa governação. Manuel Pinto da Costa que confirmou, dois dias depois, o nome de Patrice Trovoada como o primeiro-ministro do próximo executivo do país.

Em Angola, as imagens de Laurinda Gouveia circularam um pouco por todo o mundo. A activista angolana e o seu companheiro Oldaír Fernandes foram espancados pela polícia durante a manifestação da CASA-CE, que saiu à rua no passado domingo. Laurinda Alves disse à RFI que vai apresentar queixa contra os oficiais de polícia. O Bloco Democrático exige prisão e a consequente ida a julgamento do oficial da polícia que ordenou a agressão da jovem activista, Laurinda Gouveia, durante a última manifestação em Luanda.

No plano económico, Angola viu defraudadas as expectativas na reunião da Organização dos países produtores de petróleo, em Viena. A OPEP decidiu manter a produção do ouro negro a 30 milhões de barris por dia, isto quando o preço do barril está nos 75 dólares, o mais baixo desde há quatro anos. O economista angolano, Vicente Pinto de Andrade, reconheceu o impacto negativo que esta medida vai ter no orçamento geral de Angola.

Na Guiné-Bissau, o porta-voz do ministério da Administração Interna confirmou que foram encontrados, acampados em território guineense, rebeldes  que lutam pela independência de Casamança, na região sul do Senegal.

No plano diplomático, a União Europeia assinou com a Guiné-Bissau um novo acordo de pescas, que permite durante três anos a compra de licenças por quarenta navios, contribuindo Bruxelas com 9,2 milhões de euros anuais.

 

 

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