Mulheres Trabalhadoras Guineenses querem mudanças
A Comissão Nacional das Mulheres Trabalhadoras da Guiné-Bissau quer que o governo legisle sobre a protecção da empregada doméstica. A Comissão Nacional das Mulheres Trabalhadoras está reunida desde ontem e até amanhã, o dia em que deve ser escolhida uma nova líder.
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Este congresso, que junta cerca de 200 mulheres delegadas escolhidas em todas as regiões do país, vai servir para debater estratégias para a melhoria das condições de trabalho das mulheres. Estratégias que deverão ser apresentadas aos mais altos responsáveis do governo guineense.
A Comissão Nacional das Mulheres Trabalhadoras também deverá escolher quem vai suceder à Presidente cessante, Olívia Almeida, que liderava a organização há 11 anos.
Olívia Almeida relembrou aliás que é preciso haver uma legislação sobre a protecção das empregadas domésticas, que sofrem de assédio sexual, "não têm salário certo nem horários certos" e "não têm licença de maternidade".
Relembramos que a organização junta mulheres que trabalham no sector formal e não formal.
Mais pormenores com o nosso correspondente em Bissau, Mussá Baldé.
Correspondência de Mussá Baldé
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