Tanzânia : Oposição denuncia fraudes eleitorais
O principal partido da oposição na Tanzânia evocou a possibilidade da existência de fraudes eleitorais, um dia depois das eleições gerais. Os primeiros resultados parciais são esperados hoje.
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A Tanzânia foi a votos este domingo e pouco após o fecho das urnas a oposição evocou a possibilidade da existência de fraudes eleitorais. Os primeiros resultados parciais poderão ser conhecidos esta segunda-feira e os definitivos na quarta ou quinta-feira.
Estas eleições presidenciais, legislativas e locais são vistas com alguma preocupação e com algum receio de violência pós-eleitoral tendo em conta que os votos poderão ditar o fim do domínio do partido que está no poder desde a independência, em 1961.
A tensão começou a subir, este domingo, com a oposição a apontar irregularidades. Tumaini Makena, porta-voz do principal partido da oposição, o Partido para a Democracia e Desenvolvimento, declarou ontem à noite que houve “denúncias de fraude eleitoral”. Outro responsável do partido, Mwesiga Baregu, falou em “enchimento de urnas”.
Em busca do sucessor do presidente Jakaya Kikwete
Cerca de 23 milhões de eleitores foram chamados a escolher o sucessor do presidente Jakaya Kikwete que não foi candidato porque a Constituição limita a dois os mandatos presidenciais sucessivos.
Dos oito candidatos, os favoritos na corrida à presidência são John Magufuli, de 55 anos, candidato do partido no poder (Chama Cha Mapinduzi) e ministro cessante, e Edward Lowassa, de 62 anos, candidato pela aliança oposicionista Ukawa e antigo primeiro-ministro que se tinha demitido por envolvimento num caso de corrupção.
Estas eleições servem também para escolher os deputados à Assembleia Nacional, os conselheiros municipais e o presidente e assembleia do arquipélago semi-autónomo de Zanzibar.
A análise de Armando Guebuza, ex-presidente moçambicano
Armando Guebuza, ex-presidente moçambicano, é o líder da missão de observação eleitoral da União Africana. Ao microfone da Rádio Moçambique, ele enfatizou a importância de serem vários os moçambicanos a desempenharem um papel activo na observação do escrutínio neste país vizinho.
Armando Guebuza, Ex-Presidente de Moçambique
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