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África

China apoia criação da Força de Intervenção Rápida

A China vai conceder cerca de 60 mil milhões dólares aos países africanos. O anúncio foi feito pelo Presidente Xi Jinping em Joanesburgo, África do Sul, onde decorre até amanhã a cimeira do Fórum de Cooperação China-África.

China apoia criação da Força de Intervenção Rápida
China apoia criação da Força de Intervenção Rápida REUTERS/Siphiwe Sibeko
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O Fórum de Cooperação China África é uma oportunidade para rever a cooperação entre o gigante asiático e o continente africana. A afirmação é do ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chicoty, que explicou à RFI quais é que são as áreas de cooperação para os dois próximos anos. " A China propõe cortar uma parte da dívida dos países africanos, avaliada em cinco mil milhões de dólares, mas também propõe uma linha de crédito que ultrapassa os 60 mil milhões para investir em África. Há ainda a possibilidade dos africanos enviarem os estudantes para estudarem na China".

A China quer alargar o investimento com o continente e para isso está disposta a contribuir para o mecanismo de criação de uma Força de Intervenção Rápida do continente africano. " A China vai ajudar em termos de formação e também equipamento dessa força", salientou o responsável pela diplomacia angolana.

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Georges Chicoty, ministro angolano das Relações Exteriores

Angola atravessa actualmente uma crise financeira, económica e cambial que esta directamente ligada com a quebra do preço do petróleo. Uma situação que poderá vir a ter impactos se a China, o maior comprador do crude angolano, assumir a redução das emissões de dióxido de carbono. Uma situação desvalorizada pelo ministro das Relações Exteriores que lembra que Angola vende o petróleo no mercado internacional, assegurando que "não há qualquer impacto".

 

Georges Chicoty comenta ainda a redução do crescimento do gigante asiático e diz que em nada vai afectar a cooperação com África. "A China quer restruturar e organizar a economia, mas mesmo assim mantém o nível mais alto de crescimento no mundo. Há muitos projectos previstos com Angola. Temos um programa importante que vai continuar a beneficiar do financiamento chinês, estamos bem com estes programas porque correspondem aos interesses de Angola e do continente africano".

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Georges Chicoty, ministro angolano das Relações Exteriores.

O Fórum de Cooperação China-África decorre até amanhã em Joanesburgo, na África do Sul, e conta com a participação de cerca de 50 países. A Suazilândia, Gâmbia, São Tomé e Príncipe e Burkina Faso não estão presentes nesta cimeira.

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