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União Africana

32 anos depois Marrocos quer voltar à União Africana

Mohammed VI anunciou que "chegou o momento" do seu país voltar à União Africana, isto 32 anos depois de se ter retirado em protesto à admissão da República Árabe Sarauí Democrática. Uma mensagem dirigida para Kigali, onde se encontram reunidos em Cimeira os chefes de Estado africanos. 

Mohamed IV e Macky Sall, presidente do Senegal
Mohamed IV e Macky Sall, presidente do Senegal Presidência do Senegal
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O rei de Marrocos, Mohamed VI, anunciou neste domingo que "chegou o momento" do seu país voltar ao seio da organização continental, 32 anos depois de se ter retirado em protesto pela admissão da República Árabe Sarauí Democrática, proclamada pela Frente Polisário. Marrocos saiu da, na altura, Organização da União Africana em 1984.

"Há já algum tempo que nossos amigos nos pedem para voltar, para que o Marrocos retome seu lugar natural no seio desta família institucional. Este momento chegou", palavras do rei, numa mensagem enviada para Kigali, onde decorre a 27ª Cimeira de chefes de Estado da União Africana.

Rabat acrescenta que este acto "histórico e responsável" espera ser acolhido no seio da UA de forma a ultrapassar as divergências.

O regresso do rei de Marrocos à organização pan-africana depende agora da validação da Comissão da mesma.

Georges Chikoti, ministro das Relações Exteriores de Angola, mostra-se favorável a este regresso de Rabat, mas ressalva que há condições a ser preenchidas. 

00:46

Georges Chikoti sobre o regresso de Marrocos à UA

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