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República Democrática do Congo

RDC acusa rebeldes ADF de ligação ao terrorismo

Depois do massacre de Beni que provocaram a morte de cerca de cinquentas na noite de 13 para 14 de Agosto. Os partidos que apoiam o presidente pedem o apoio dos países vizinhos face aos rebeldes de origem ugandesa as Forças Democráticas Aliadas (ADF). Segundo o governo, o grupo teria perpetrado o ataque e estaria agora associado ao terrorismo islâmico. Para a oposição, a responsabilidade é do governo do Presidente de Joseph Kabila.  

RDC acusa rebeldes ADF de estarem ligados ao terrorimo
RDC acusa rebeldes ADF de estarem ligados ao terrorimo Sonia Rolley / RFI
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Para o executivo de Joseph Kabila não restam dúvidas, o grupo de rebeldes ugandeses das Forças Democráticas Aliadas (ADF) que estariam agora ligados ao terrorismo islâmico

“Os métodos utilizados, as pessoas que foram encontradas no terreno, deixam crer que há ligações aos meios islâmicos. Desta forma é urgente acabar com as ligações desde o começo, afirmou Aubin Minaku, presidente da Assembleia Nacional e secretário-geral da maioria presidencial. O responsável lembrou que este é o momento de apelar à união para apoiar as forças armadas, denunciar todos aqueles que são cúmplices com as forças terroristas. Nós desejamos que os países da região possam apoiar o leste do Congo. Devemos tomar consciência de que a ameaça não pesa apenas sobre o Congo, mas sim sobre toda a região. Esse é já um primeiro passo. A luta contra o terrorismo é uma luta estrutural”.

A oposição tem outra leitura

Para a oposição a leitura de terrorismo islâmico não corresponde à realidade e acusam o governo de Joseph Kabila de ser o responsável pela insegurança que se vive no nordeste da RDC.

"Eles falam de terrorismo internacional, mas os países vizinhos vivem em segurança. Eles falam da rebelião ugandesa, mas por que é que os rebeldes ugandeses atacam a população que está no interior da República Democrática do Congo", interroga-se Joseph Olenghankoy, presidente das Forças Novas para a União e Solidariedade (Fonus) e membro da Dinâmica da Oposição.

"Seja o que for, é a maioria presidencial de Joseph Kabila que deve assumir as responsabilidades. Eles estão completamente desconectados das realidades da população. O problema fundamental é que nós não temos um Estado. A Republica Democrática do Congo é um país sem um Estado. Eu acredita que a maioria presidencial está completamente ultrapassada", acrescenta.
 

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