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O que representa o regresso de Marrocos à União Africana

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Terminou ontem a 28ª cimeira de Chefes de Estado e de governo da União Africana, uma cimeira que ficou essencialmente marcada pelo regresso de Marrocos no seio da família de África 33 anos depois de ter saído da então Organização da Unidade Africana em protesto pela entrada e o reconhecimento da RASD, República Árabe Sarauí Democrática em 1984.  

Mohammed VI, rei de Marrocos, em Julho de 2013 em Rabat.
Mohammed VI, rei de Marrocos, em Julho de 2013 em Rabat. AFP FOTO / FADEL SENNA
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O Saara Ocidental, território situado a sul de Marrocos junto da Argélia e da Mauritânia, rico em pescado e também recursos minerais, permanece com um estatuto ainda por definir. Depois de ter sido ocupado pelos espanhóis, foi invadido em 1975 por Marrocos que reclama a soberania sobre esse território. Contudo, a Frente Polisario, organismo que pretende alcançar a autodeterminação do Saara Ocidental, assim não o entende e tem tido até agora o apoio de pesos pesados do continente, como a vizinha Argélia ou ainda a África do Sul.

O regresso de Marrocos à União Africana relança por conseguinte a questão sarauí e os braços de ferro no seio da organização pan-africana, como refere Raúl Braga Pires, investigador português especializado nos países Árabes.

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