Costa do Marfim debate "África emergente"
Vinte e cinco países africanos estão reunidos em Abidjan, na Costa do Marfim, para debater o conceito de "África Emergente" que tem por base o relatório do Fundo Monetário Internacional que publicou, em 2016, o Top 10 dos países africanos. A Costa do Marfim e o Senegal integram esta lista.
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O continente africano precisa de ser "mais inovador, mais produtivo e mais competitivo" para singrar no plano económico. As palavras foram proferidas pelo chefe de Estado da Guiné Conacri, Alpha Condé, durante o arranque dos trabalhos da conferência internacional "África Emergente".
"África melhorou os resultados económicos e sociais entre 2000 e 2015 ao registar um crescimento real do produto interno bruto de mais de 5% por ano", declarou o presidente em exercício da União África;
Contudo, segundo Alpha Condé, "este desempenho está muito aquém do que é registado pelos países emergentes da Ásia" e reconhece que o grande desafio das gerações futuras passa pela " transformação das economias e pelo aumento dos investimentos no continente".
Por outro lado, o presidente marfinense, Alassane Outtara, afirmou diante dos seus homólogos da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf e do senegalês, Macky Sall, que este encontro deve ser encarado como "uma oportunidade para enumerar os obstáculos que devem ser ultrapassados, de modo a colocar o continente na estrada do desenvolvimento", afirmou.
Durante os próximos três dias, delegações vindas de Chade, Togo, Senegal, Gabão, África do Sul, Tanzânia, China, Indonésia, Malásia, Vietname, Brasil, Chile e Colômbia vão debater o conceito de "África Emergente" que tem por base o relatório do Fundo Monetário Internacional que publicou, em 2016, o Top 10 dos países africanos. A Costa do Marfim e o Senegal integram esta lista.
Correspondência Allen Yeró Embaló
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