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OIM: existem "mercados de escravos africanos" na Líbia

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A escravatura oficialmente abolida no século XIX, só em 2012 foi declarada crime contra a humanidade pelas Nações Unidas.A Organização Internacional das Migrações - OIM - denunciou esta terça-feira (11/04) a existência na Líbia de "mercados de escravos", onde centenas de migrantes oriundos essencialmente da Nigéria, Senegal e Gâmbia são espancados, torturados, forçados à prostituiçao, vendidos e por vezes revendidos por valores entre 200 e 500 dólares, por traficantes líbios, mas também pelos próprios migrantes.A OIM estima que a Líbia acolhe hoje entre 700 mil e 1 milhão de migrantes, oriundos sobretudo da África subsariana, que pretendem atravessar o Mar Mediterrâneo e chegar à Europa, mas também 300 mil deslocados internos líbios desde a intervenção militar franco-britânica em 2011.A OIM não possui números sobre os cidadãos vendidos em hasta pública como escravos, mas recolheu uma série de testemunhos "chocantes", como começa por referir Stéphane Rostiaux adjunto do director regional da OIM para a África Ocidental e Central, cuja sede se situa em Dacar.

OIM denuncia "mercados de escravos" na Líbia
OIM denuncia "mercados de escravos" na Líbia OIM
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