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RDC

RDC: “A reacção do exército, a prova em imagens”

Segunda série de documentos multimédia da autoria da RFI em francês acerca da violência que tem ensombrado o Kasai, região meridional da RDC. A ONU pretenderia uma investigação internacional sobre os abusos cometidos na área.

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Esta quarta-feira os documentos intitulam-se “A reacção do exército, a prova em imagens”.

No espaço de dez meses, o Grande Kasai, paraíso da paz durante mais de 40 anos, transformou-se numa zona de conflito.

Desde a morte do líder Kamuina Nsapu (12 de Agosto de 2016) contabilizam-se milhares de mortes, pelo menos 42 valas comuns e mais de um milhão de refugiados.

Face a uma rebelião sem precedentes, as forças de segurança levaram a cabo uma violenta campanha contra a insurreição. Os responsáveis são conhecidos. São o produto das páginas mais sombrias da história do Congo Democrático, das suas duas guerras e das atrocidades perpetuadas no Leste do país.

Desde Janeiro de 2017 que o conflito se multiplica em várias frentes, inclusive com a componente inter-étnica, muitas vezes instrumentalizada para fins políticos.

Os Kamuina Nsapu reagiram à deslocação dos militares congoleses como os grupos de auto defesa de tipo Maï-Maï fizeram no início da primeira guerra do antigo Zaire.

Para as milícias, estes militares, e em particular estes que participaram em todas as rebeliões apoiadas pelo Ruanda, são considerados como invasores a par do exército ruandês.

É o choque entre dois mundos: de um lado, Kinshasa que representa poder, dinheiro e guerreiros, e, do outro, os habitantes do Grande Kasai, marginalizados, que ainda se lembram do tempo em que líderes tradicionais eram reis.

Kamuina Nsapu esperava construir um reino na RDC. As suas milícias estão agora a tentar concretizar o seu "sonho" com uma violência muito politizada. Frente a eles, os militares provenientes do leste da RDC.

Confira aqui o documento da RFI (em francês) sobre o papel do exército, especificamente sobre o papel do general Eric Ruhorimbere, sancionado pela União Europeia por violência cometida no Grande Kasai; do coronel François Muhire, acusado dos massacres de Tshimbulu e Kitchanga; e do tenente Julle Bukamumbe, acusado de ser um dos “carniceiros” de Tshimbulu.
 

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