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Política/Mali

ONU avalia situação no norte do Mali

Dois civis e um militar foram mortos no norte do Mali, onde postos de alfândega e da Guarda republicana foram incendiados. Segundo o Ministério da Defesa maliano e alguns eleitos locais ,a responsabilidade dos ataques deve ser imputada aos jiadistas que operam na região.

O  Presidente do Mali, Ibrahim Boubakar Keïta (à  direita ) e o seu  homólogo francês Emmanuel Macron em Gao, no Mali  no dia  17 Maio  de 2017
O Presidente do Mali, Ibrahim Boubakar Keïta (à direita ) e o seu homólogo francês Emmanuel Macron em Gao, no Mali no dia 17 Maio de 2017 RFI
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 Os novos ataques no norte do Mali, dos quais dois na proximidade das fronteiras com o Níger e o Burkina Faso, ocorrem num momento em que o Conselho de Segurança da ONU, avalia a situação no país da África ocidental, nomeadamente a prorrogação por mais um ano do mandato da Minusma ( Missão da ONU no Mali) a partir do dia 30 de Junho.

Segundo Bekaye Samaké, edil da localidade vizinha de Macina,no centro do país, dois camponeses foram assassinados na aldeia de Soumouni, enquanto estavam em plena lavoura, por seis homens armados que circulavam em três motos. Em Fevereiro último, as autoridades militares tinham proibido a circulação de motos entre as aldeias da região, devido à sua utilização pelos jiadistas. De acordo com o Ministério da Defesa,na quinta-feira, um veículo do Exército maliano explodiu ao passar sobre uma mina colocada por terroristas, não muito longe de Ansongo. Um militar morreu e dois ficaram feridos. Um eleito da localidade de Ansongo,declarou à agência noticiosa AFP que um dia antes , homens armados, provávelmente jiadistas, foram vistos na região. Segundo a mesma fonte, os terroristas também atacaram um posto da Guarda republicana, bem como a Alfândega de Hombori, sem ter provocado vítimas.

 Depois de terem ocupado o norte do Mali entre Março e Abril de 2012, os jiadistas ligados à rede terrorista Al-Qaeda, foram na sua maioria expulsos da região por uma operação militar internacional, iniciada em Janeiro de 2013 com o apoio da França. A citada intervenção prossegue, mas zonas extensas escapam ao controlo do exército maliano.

                                                 

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