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JIBUTI

Jibuti assinala 40 anos de independência

Jibuti assinalava os 40 anos da sua independência em relação à França. A sua posição estratégica no Mar Vermelho tem garantido a este país avultadas verbas graças às bases estrangeiras que ali se instalaram.

Uma criança passa de bicicleta perante uma pintura aludindo à independência do Jibuti em 1977.
Uma criança passa de bicicleta perante uma pintura aludindo à independência do Jibuti em 1977. AFP/Carl de Souza
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Jibuti foi a última colónia francesa em África a conquistar a sua independência a 27 de Junho de 1977 e isto após a vitória do "sim" em referendo com 98% dos eleitores a votarem pela separação com Paris.

A sua localização no Corno de África permite controlar a circulação das vias marítimas do mundo através das quais circulam cerca de 20% das exportações do globo e 10% do tráfego petrolífero anual.

No passado o aluguer da base francesa de 4 000 homens representava 40% do PIB jibutiano.

Em 2002 os Estados Unidos instalam aí também a sua primeira base militar permanente no intuito de a utilizar na luta contra os extremistas islâmicos, nomeadamente.

O Japão, a Alemanha, a Itália e a Arábia Saudita também ali instalaram as suas tropas, com a luta contra a pirataria marítima também em pano de fundo.

A China veio, depois, também apostar numa base militar no Jibuti, sendo que pelo Estreito de Bab el Mandeb passa a metade das importações chinesas de petróleo.

Manuel João Ramos, especialista português do Corno de África, sublinha o facto de na região apenas a Somalilândia, território não reconhecido internacionalmente, obedeceria a regras democráticas.

E isto com os regimes do Jibuti e vizinhos a seguirem lógicas "musculadas".

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Manuel João Ramos sobre regime do Jibuti

Este perito comenta os dividendos para Jibuti da sua localização geo-estratégica.

01:08

Manuel João Ramos sobre dividendos da sua localização

 

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