Uma investigação recente aponta que o berço da humanidade poderá estar na Europa e não em África, mas Eugénia Cunha, especialista em Antropologia Biológica, considera que “não é só uma descoberta que pode fazer virar o foco da África para a Europa”. O estudo aponta o “Graecopitecus freybergi” como o mais velho pré-humano com 7,2 milhões de anos, mais 200 mil anos que "Toumaï", encontrado no Chade, em 2001.
Um estudo internacional, publicado na revista cientifica Plos One, aponta que o berço da humanidade poderá estar na Europa e não em África. Os investigadores basearam-se nos fósseis de uma mandíbula inferior encontrada na Bulgária e de um dente pré-molar superior descoberto na Grécia, atribuídos a uma espécie de pré-humano baptizado “Graecopitecus freybergi”. O Graecopitecus teria 7,2 milhões de anos, ou seja, seria mais velho 200 mil anos que o até agora mais antigo pré-humano encontrado em África e que foi chamado de "Toumaï".
Apesar do fervor mediático gerado pela investigação, Eugénia Cunha, especialista em Antropologia Biológica, considera que “não é só uma descoberta que pode fazer virar o foco da África para a Europa” e defende que o berço da humanidade vai continuar a ser África até mais provas substanciais em contrário.
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