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Libéria / Eleições

Libéria : Quem sucederá a Ellen Jonhson Sirleaf ?

Na Libéria, mais de dois milhões de pessoas foram hoje às urnas, para escolher - entre 20 candidatos - quem vai suceder a Ellen Johnson Sirleaf, mas também para renovar a Câmara dos Representantes. Os resultados serão publicados dentro de dois dias, segundo informou a Comissão Eleitoral.

Eleitora coloca o seu boletim de voto na urna, a 10 de Outubro de 2017 em Monróvia à Monrovia .
Eleitora coloca o seu boletim de voto na urna, a 10 de Outubro de 2017 em Monróvia à Monrovia . AFP/Issouf Sanogo
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As mesas de voto abriram esta manhã, às 8 horas, e fecham às 18 horas, hora local. Os liberianos estão conscientes da importância deste escrutínio, e começaram a votar muito cedo.

Os vinte candidatos à presidência da Libéria, poucos têm hipóteses de chegar à segunda volta do escrutínio, pois a actual Presidente, Ellen Johnson Sirleaf, colocou a fasquia muito alta : Ela foi a primeira mulher eleita Presidente no Continente africano. Eleita em 2005, reeleita em 2011, foi galardoada com o Prémio Nobel, nesse mesmo ano, e trouxe estabilidade ao seu País ao cabo de 12 anos de governação, tendo multiplicado por quatro o Produto Interno Bruto da Libéria.

Porém, apesar desta impressionante envergadura de chfe de Estado, há quem não receie suceder-lhe. É o caso de antigo internacional de futebol, George Weah, ídolo do futebol africano, hoje Senador (que já foi derrotado por Ellen Sirleaf em 2005).

Além dele, fazem figura de favoritos, o Vice-presidente Joseph Boakai, o advogado e veterano político Charles Brumskine, e os influentes empresários Benoni Urey e Alexander Cummings.

Por questões constitucionais, Ellen Johnson Sirleaf, de 78 anos, não pode candidatar-se novamente. Mas, num discurso proferido nesta Segunda feira, ela afirmou que o dia de hoje é “um dia histórico para a nação, e a consolidação da jovem democracia liberiana". E pediu aos compatriotas que observem o "caminho percorrido", que permitiu passar de uma "sociedade destruída pela guerra a uma das democracias mais vivas da África ocidental", referindo-se - evidentemente - às violentas guerras civis que abalaram o País entre 1989 e 2003, e causaram cerca de 250.000 mortos.

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