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REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA

RCA: Guterres lança apelo a grupos armados

António Guterres, o secretário-geral da ONU, apelou  aos grupos armados da República Centro-Africana para que aceitem participar na via política para resolver a crise político-militar no país.

Secretário-geral da ONU, António Guterres cumprimenta deslocados muçulmanos num campo de Bangassou, sudeste da RCA, a 26 de Outubro de 2017.
Secretário-geral da ONU, António Guterres cumprimenta deslocados muçulmanos num campo de Bangassou, sudeste da RCA, a 26 de Outubro de 2017. AFP
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António Guterres fez este apelo numa conferência de imprensa conjunta com o presidente da RCA, Faustin-Archange Touadéra, após uma reunião de trabalho na presidência centro-africana, em Bangui, onde se encontra de visita oficial até esta sexta-feira.

O antigo primeiro-ministro português chegou a 24 de Outubro à RCA para expressar a sua solidariedade para com o povo centro-africano.

Guterres prestou também homenagem aos capacetes-azuis da organização, com 12 deles que perderam a vida em serviço neste país do continente negro.

Ao microfone de Pierre Pinto o número um da ONU fez um balanço ainda assim positivo da Minusca.

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António Guterres, secretário geral da ONU, em entrevista a Pierre Pinto

Com 4,5 milhões de habitantes, a República Centro Africana ainda não conseguiu ultrapassar um conflito iniciado em 2013 entre os grupos armados, sobretudo os "Séléka" e "anti-Balaka", apesar da intervenção da França entre 2013 e 2016 e da missão da ONU no país.

A violência começara com o derrube do presidente Ange Félix Patassé em 2013, protagonizado pelos Séléka, tidos como insurrectos muçulmanos.

Os "anti-Balaka" são rebeldes tidos como cristãos, confissão religiosa maioritária na RCA, apresentados como grupos de auto-defesa.

 

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