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Política/Libéria

Libéria: segunda volta da presidencial decorre na normalidade

Um dia depois um Natal ,segundo observadores, mais sóbrio do que o habitual, os liberianos foram às urnas nesta terça-feira para eleger o sucessor de Ellen Jonhson-Sirleaf, numa segunda volta de escrutínio , que põe frente a frente a ex-estrela de futebol George Weah e o vice-presidente Joseph Boakai.A segunda volta do escrutínio presidencial estava prevista para o dia 7 de Novembro, mas foi adiada devido ao recurso interposto junto do Tribunal Supremo,pelo terceiro candidato mais votado.

Um  eleitor vota na  segunda volta  da presidencial em Monrovia, capital da Liberia. 26 de Dezembro de 2017
Um eleitor vota na segunda volta da presidencial em Monrovia, capital da Liberia. 26 de Dezembro de 2017 REUTERS/Thierry Gouegnon
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Cerca de 2,1 milhões de eleitores deslocaram-se nesta terça-feira às urnas para eleger o novo Presidente da República da Libéria, numa segunda volta do escrutínio, que segundo os observadores da União Europeia decorreu na normalidade. George Weah de 51 anos, que na primeira volta obteve 38,4% os sufrágios é tido como o favorito da eleição, frente a Jospeh Boakai com 73 anos e uma desvantagem percentual de dez pontos.

Weah ex-vedeta do PSG e do Milano AC na década de noventa, segundo os analistas teria aprendido a lição dos seus dois fracassos anteriores. Em 2005 na eleição presidencial e em 2011 na corrida à vice-presidência. Senador, desde 2014,ÆWeah, escolheu como candidata à vice-presidente, Jewel Howard-Taylor, ex-mulher do antigo presidente e senhor de guerra, Charles Taylor.Único  africano, a ganhar a Bola de Ouro, em 1995, George Weah beneficia massivamente do apoio do eleitorado jovem.No seu projecto político estão incluídos a melhoria da educação, a criação de empregos, bem como a construção de infraestruturas.

Joseph Boakai, que acusa a presidente vigente de apoiar Weah, prometeu que vai investir também na infraestrutura e na luta contra pobreza extrema, em que vive uma maioria de liberianos.Oriundo de uma família modesta,Boakai conta sobretudo com o apoio dos eleitores mais idosos, que optam pela estabilidade proporcionada pelo United Party(Partido Unido),no poder, desde o fim da guerra civil em 2003.

Informações recolhidas junto dos 81 observadores da União Europeia presentes em todo o território liberiano, segundo a eurodeputada belga Maria Arena, apontam para uma taxa de participação inferior à primeira volta decorrida no dia 10 de Outubro.

Os resultados do escrutínio , que assinala a primeira transição democrática desde três gerações no país anglófono da África Ocidental, serão divulgados nos próximos dias.

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