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Libéria / Tomada de posse

Libéria : Tomada de posse de George Weah

O antigo futebolista George Weah foi hoje empossado como Presidente da Libéria, numa cerimónia que constituiu a primeira transferência de poderes entre dois Presidentes eleitos neste País, desde 1944.

O novo Presidente da Lbéria, George Weah, em companhia da Presidente cessante, Ellen Johnson Sirleaf, durante a cerimónia de tomada de posse - 22 de Janeiro de 2018
O novo Presidente da Lbéria, George Weah, em companhia da Presidente cessante, Ellen Johnson Sirleaf, durante a cerimónia de tomada de posse - 22 de Janeiro de 2018 REUTERS/Thierry Gouegnon
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  George Weah, antiga vedeta dos estádios, hoje com 51 anos, prestou juramento ao meio-dia, no maior estádio da Monróvia, o estádio Samuel Kanyon Doe, com lotação esgotada. A influente senadora Jewel Howard-Taylor, ex-esposa do antigo Presidente Charles Taylor, eleita vice-Presidente, também prestou juramento.
 
 "Passei muitos anos da minha vida nos estádios, mas o que sinto hoje não tem comparação
", afirmou o Presidente George Weah depois de prestar juramento.

O novo Presidente prometeu emprego e educação, salientando : "Unidos, temos a certeza de alcançar o sucesso como nação. Divididos, temos a certeza do fracasso", referindo-se - óbviamente - às guerras civis que vitimaram mais de 250 mil mortos de 1997 a 2003.

O ex-futebolista sucede a Ellen Johnson - Sirleaf, Prémio Nobel da Paz, e primeira mulher eleita chefe de Estado em África, em 2005, que deixa o poder após dois mandatos consecutivos. 

Com um novo Presidente fora do comum, a cerimónia de tomada de posse de George Weah foi também um pouco fora do comum, com a presença de város chefes de Estado de países vizinhos ao lado de amigos seus, e ex-jogadores de futebol.

" É a primeira vez que assisto a uma transferência pacífica de poder na Libéria", disse Samuel Harmon, um vendedor ambulante de 30 anos.

George Weah tem agora pela frente a transformação de uma economia frágil, que depende, em grande parte, da borracha e do minério de ferro, e sabe que não pode trair as expectativas dos jovens que o levaram ao poder.

Porém, alguns observadores duvidam da sua capacidade em combater o desemprego e a corrupção endémica que atinge o País.

  

 

 

 

  

 

 

 

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