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FRANÇA/LIBÉRIA

Libéria aposta no investimento francês

O presidente liberiano almoçou hoje em Paris com o seu homólogo francês. George Weah reiterou a sua vontade em atrair investimentos franceses para o seu país. Muitos dirigentes do futebol estiveram também presentes no almoço, incluindo os craques Didier Drogba e Kyllian Mbappé.

Georges Weah e Emmanuel Macron no Palácio do Eliseu em Paris a 21 de Fevereiro de 2018.
Georges Weah e Emmanuel Macron no Palácio do Eliseu em Paris a 21 de Fevereiro de 2018. AFP
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George Weah chegou na terça-feira a França para uma visita de quatro dias, a primeira no cargo a um país fora do continente africano, quando tradicionalmente o país da África ocidental está virado para os Estados Unidos.

A meados do mês ele deslocara-se ao Senegal, Weah que foi eleito em Dezembro do ano passado com 51 anos para a chefia do Estado liberiano.

Fora a terceira vez que a antiga estrela do futebol africano, com passagem por campeonatos como o francês (PSG e Mónaco), tentava chegar à magistratura suprema do seu país natal.

A Libéria figura entre os últimos Estado em termos de desenvolvimento, segundo as Nações Unidas.

A França acrescentou-a, bem como a Gâmbia, aos 17 países prioritários em termos de ajuda pública ao desenvolvimento (todos eles africanos e francófonos, à excepção de Haiti, nas Antilhas). A antiga Alliance Française de Monrovia poderia reabrir brevemente.

Emmanuel Macron quer fazer do desporto um vector de desenvolvimento económico e de investimento em África.

Daí a presença de altos dirigentes no Eliseu em torno da vinda de George Weah a Paris, caso dos presidentes da Federação internacional de futebol, Gianni Infantino.

Este último esteve em Cabo Verde e em São Tomé e Príncipe no início da semana.

O presidente da federação francesa de futebol, Noël Le Graët estava também presente, bem como os craques Didier Drogba, da Costa do Marfim, actualmente a evoluir no clube americano no Phoenix Rising FC, e o gaulês Kylian Mbappé, jogador do PSG.

O antigo Bola de ouro 1995 quer garantir o apoio de Paris às negociações em torno da dívida liberiana junto do Fundo monetário internacional e relançar a ajuda bilateral.

Emmanuel Macron que há três meses fizera uma deslocação relâmpago ao Gana, outro país anglófono da África ocidental.

O presidente francês que está apostado em renovar as relações entre Paris e África, uma das prioridades da sua diplomacia.

Ao ser recebido por Emmanuel Macron o chefe de Estado da Libéria apelou aos investimentos franceses no seu país.

George Weah proferiu antes de se deslocar uma palestra perante alunos em Paris do estabelecimento Conservatoire national des arts et métiers.

O antigo craque do futebol alegou ainda que "se hoje estou em visita a França não é por não ter outros países aonde ir, mas porque acredito que as relações bilaterais entre a França e a Libéria se podem reforçar sob a minha presidência."

Eis um extracto das suas declarações ao entrar para o Palácio do Eliseu.

00:35

George Weah, presidente da Libéria

"Hoje que sou presidente da Libéria acho que faz falta a presença da França no meu país.

Ora porque não ?

Já que estamos na África Ocidental, e estamos ao lado da Guiné e da Costa do Marfim.

Sei aquilo que os franceses são capazes de fazer em termos de desenvolvimento.

Hoje vim a França para pedir às empresas francesas que venham à Libéria para nos ajudar.

Que os nossos amigos franceses venham para desenvolver os seus negócios."

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