Em editorial da revista Jeune Afrique François Soudan contraria o que ele chama de "tendência para olhar para as eleições em África partindo das imperfeições, como se a via eleitoral não fosse natural nas sociedades africanas e que o acto eleitoral trouxesse mais problemas do que resoluções". Esquecemo-nos que a fase da institucional do modelo democrático na Europa levou um século a implementar-se escreve em editorial, mas fechamos sobretudo os olhos aos progressos que fez o continente quanto a credibilidades nos processos eleitorais e a prova, prossegue, as eleições de 29 e 30 de Julho no Mali e Zimbabué, dois países onde a segurança é precária e, no entanto, em Bamaco e Harare os candidatos puderam livremente conduzir as campanhas.A mesma revista traça o perfil do "terceiro homem" o antigo quadro da UNITA. Abel Chivukuvuku fundou a coligação para acabar com o domínio dos antigos grupos armados. O objectivo : reunir a oposição para as eleições de 2020. Grande leitor e com ambição, Abel Chivukuvuku nasceu em Luvemba na província do Huambo, aos 17 anos junta-se ao líder da UNITA- Jonas Savimbi - como fizeram a maioria dos jovens da região. O próximo desafio de Abel Chivukuvuku vai ser o de convencer a Unita de formar uma frente comum nas nas primeiras eleições locais em 2020."Nos bastidores do Palácio de ferro" em Luanda a fundação Sindika Dokolo abriga exposições, ateliers do artista Ferando Alvim e alguns rancores. Quanto ao regresso de obras africanas saqueadas? "É um assunto de Estados e não de privados" afirma Fernando Alvim e prossegue "não é porque a fundação se chama Sindika Dokolo que é Sindika Dokolo e não é porque um palácio foi atribuído a Eiffel que é de facto de Eiffel".
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Relação França-África complica-se com morte de Déby
O destaque desta revista de imprensa semanal vai para a relação entre o Executivo francês, encabeçado pelo Presidente Emmanuel Macron, e os países africanos do Sahel, isto após a morte de Idriss Déby, Presidente do Chade.01/05/202106:44 -
Joe Biden inicia gestão para preparar mundo de pós-ultraliberalismo
Entre os focos de actualidade nos semanários, " a gestão de Joe Biden inspirada pelo New Deal de Roosevelt , a morte do chadiano Idriss Déby e as suas repercussões no Sahel, o Uganda de Yowere Museveni e a repressão, a corrida à conquista do espaço pelo sector privado,as chaves da imunidade colectiva frente a pandemia,e Brasil o Fukushima da pandemia”.23/04/202103:56 -
Movimento radical racialista americano, um novo totalitarismo
Abrimos esta Imprensa semanal, com LE POINT, que pergunta em capa até onde irão os racialistas para analisar o "wokismo"?, esse movimento radical racialista americano, um novo totalitarismo que nos vem da América invadindo Universidades, movimentos e associações ou centros de cultura em França.17/04/202104:31 -
Expansão de al-Shabab pode representar uma ameaça para África
Entre os focos de actualidade nas edições dos semanários estão, "os Al Shabab em África associados ao Daech, o fracasso da União Europeia na corrida às vacinas anti-Covid, as movimentações dos partidários de Emmanuel Macron com vista à eleição presidencial francesa de 2022, e interrogações sobre como evitar o declínio da França.09/04/202102:39 -
A "missão impossível de JLo", a história recente do Ruanda e Suez
Abrimos esta revista de imprensa semanal com Angola cujo panorama politico e económico é mencionado no Jeune Afrique. "A missão impossível de JLo", é deste modo que esta publicação se refere ao presidente angolano que segundo o Jeune Afrique "se encontra em plena maratona -dívida, privatizações, covid-19- sendo alvo de críticas, inclusive no seu próprio campo".02/04/202103:19