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SENEGAL

Macky Sall reeleito no Senegal logo à primeira volta

No Senegal Macky Sall foi reeleito para a chefia do Estado logo à primeira volta com 58,27% dos votos segundo dados provisórios hoje divulgados pelas autoridades eleitorais. Os opositores contestam o resultado, mas descartam avançar com recursos para a justiça.

Macky Sall, à saída da assembleia de voto a 24 de Fevereiro de 2019.
Macky Sall, à saída da assembleia de voto a 24 de Fevereiro de 2019. REUTERS/Zohra Bensemra
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Macky Sall foi reeleito Presidente da República no Senegal com 58,27%, segundo resultados provisórios publicados ao início da tarde.

Depois de uma longa espera, os resultados da primeira volta presidencial foram anunciados pelo presidente da Comissão de recenseamento dos votos, o juiz Demba Kandji, perante dezenas de jornalistas.

Macky Sall vence por maioria com 58% dos votos contra 20,5% para o principal opositor e antigo primeiro-ministro Idrissa Seck.

Seguem mais distanciados nos resultados Ousmane Sonko com 15,6%, Issa Sall com 4% e Madické Niang, com 1,4%.

Ainda que sejam resultados provisórios só o Conselho constitucional pode promulgar os resultados definitivos.

Os candidatos têm agora 72 horas para recorrer dos resultados.

Idrissa Seck, em nome dos quatro candidatos da oposição, anunciou a rejeição firme "e sem reserva deste resultado". Para os opositores o chefe de Estado cessante "confiscou a vontade do povo soberano e será o único a assumir as consequências face ao povo e à história".

Macky Sall tem 56 anos e obtém agora um segundo mandato para implementar o seu lema "Senegal emergente".

A primeira fase do seu dispositivo lançado em 2014 traduziu-se em grandes obras, nomeadamente a construção de uma nova cidade, a 32 kms da capital, Diaminadio, a abertura de um novo aeroporto internacional e a construção de um comboio expresso regional.

Tanto o antigo presidente da câmara da capital, Khalifa Sall, actualmente detido, como Karim Wade, o filho do ex presidente Abdoulaye Wade, também ele condenado pela justiça, tinham ficado de fora da corrida eleitoral.

Henri Labéry, politólogo em Dacar, comenta este desfecho dizendo que a democracia senegalesa estaria em recuo e alega que com esses dois actores a contenda eleitoral teria sido diferente.

01:10

Análise de Henri Labéry, politólogo em Dacar

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