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França

Macron recebe diáspora africana

O presidente francês, Emmanuel Macron, debate, esta quinta-feira, no Palácio do Eliseu, com personalidades da diáspora africana em França, no dia em que recebe o Presidente do Ghana, Nana Akufo-Addo. Objectivo é explicar a sua visão sobre África.

O Presidente francês, Emmanuel Macron. Paris, 10 de Julho de 2019.
O Presidente francês, Emmanuel Macron. Paris, 10 de Julho de 2019. Ludovic MARIN / AFP
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Ao lado do Presidente do Ghana, Nana Akufo-Addo, o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, recebe, esta tarde, na sala de festas do Palácio do Eliseu, cerca de 400 personalidades da diáspora africana em França. Entre elas, o ex-futebolista Lilian Thuram, o músico Abd al Malik, o designer de moda Youssouf Fofana, o melhor escanção de França Albert Malongo Ngimbi e cerca de cinquenta autarcas com ligações a África.

Segundo o comunicado do Eliseu, o objectivo é “mostrar um panorama mais completo das relações com o continente africano, mostrar por que é que o Presidente consagra tanto tempo às relações com África e onde ele quer chegar”.

Queremos falar de África sob um ângulo diferente do terrorismo no Sahel ou dos desafios de segurança e migratórios, abordando parcerias económicas, culturais, universitárias e cívicas. Também vamos abordar duas grandes iniciativas de 2020, a cimeira África-França e a temporada cultural africana de Junho a Dezembro", acrescenta o comunicado.

 

Leia e ouça aqui um extracto da intervenção de Emmanuel Macron.

01:16

Emmanuel Macron, presidente francês

"Temos muitos projectos em agenda: nomeadamente a temporada África 2020, há as cimeiras que preparamos, novas iniciativas também.

Mas na realidade é a mudança de um olhar recíproco que está em curso.

Neste contexto as diásporas têm um papel essencial por várias razões.

Antes de mais porque nós nem trabalhámos o suficiente com as nossas diásporas.

E quando se pretende reatar o trabalho com todos os países de África dizendo que queremos reconfigurar esta parceria e equacioná-la de forma diferente...

As nossas próprias diásporas são uma alavanca formidável porque conhecem os códigos, as vias de acesso, e são de alguma forma os nossos melhores embaixadores.

São também a melhor das formas de se dizer num plano cultural, económico, desportivo, político, como é que a França e a Europa podem melhor trabalhar com a África e desenvolver novos laços.

E fazê-lo com empresários, com homens e mulheres de cultura, da sociedade civil francesa, em todas as suas componentes."

 

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