Macron recebe diáspora africana
O presidente francês, Emmanuel Macron, debate, esta quinta-feira, no Palácio do Eliseu, com personalidades da diáspora africana em França, no dia em que recebe o Presidente do Ghana, Nana Akufo-Addo. Objectivo é explicar a sua visão sobre África.
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Ao lado do Presidente do Ghana, Nana Akufo-Addo, o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, recebe, esta tarde, na sala de festas do Palácio do Eliseu, cerca de 400 personalidades da diáspora africana em França. Entre elas, o ex-futebolista Lilian Thuram, o músico Abd al Malik, o designer de moda Youssouf Fofana, o melhor escanção de França Albert Malongo Ngimbi e cerca de cinquenta autarcas com ligações a África.
Segundo o comunicado do Eliseu, o objectivo é “mostrar um panorama mais completo das relações com o continente africano, mostrar por que é que o Presidente consagra tanto tempo às relações com África e onde ele quer chegar”.
“Queremos falar de África sob um ângulo diferente do terrorismo no Sahel ou dos desafios de segurança e migratórios, abordando parcerias económicas, culturais, universitárias e cívicas. Também vamos abordar duas grandes iniciativas de 2020, a cimeira África-França e a temporada cultural africana de Junho a Dezembro", acrescenta o comunicado.
Leia e ouça aqui um extracto da intervenção de Emmanuel Macron.
Emmanuel Macron, presidente francês
"Temos muitos projectos em agenda: nomeadamente a temporada África 2020, há as cimeiras que preparamos, novas iniciativas também.
Mas na realidade é a mudança de um olhar recíproco que está em curso.
Neste contexto as diásporas têm um papel essencial por várias razões.
Antes de mais porque nós nem trabalhámos o suficiente com as nossas diásporas.
E quando se pretende reatar o trabalho com todos os países de África dizendo que queremos reconfigurar esta parceria e equacioná-la de forma diferente...
As nossas próprias diásporas são uma alavanca formidável porque conhecem os códigos, as vias de acesso, e são de alguma forma os nossos melhores embaixadores.
São também a melhor das formas de se dizer num plano cultural, económico, desportivo, político, como é que a França e a Europa podem melhor trabalhar com a África e desenvolver novos laços.
E fazê-lo com empresários, com homens e mulheres de cultura, da sociedade civil francesa, em todas as suas componentes."
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