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FARC/morte

Corpo de Alfonso Cano, líder das FARC, vai passar por autópsia

O corpo do líder das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Alfonso Cano, morto nesta sexta-feira durante combates contra as tropas do governo, foi transferido para o necrotério de Popayan, a 650 quilômetros de Bogotá, capital do departamento de Cauca, onde ele foi atingido.

Corpo do líder das FARC, Alfonso Cano,em Cauca, divulgada pelo governo colombiano neste sábado.
Corpo do líder das FARC, Alfonso Cano,em Cauca, divulgada pelo governo colombiano neste sábado. Fuente: REUTERS/Army Forces/Handout.
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Segundo o Instituto Médico Legal da região, uma autópsia será praticada para determinar a causa da morte do líder da guerrilha, que teria sido atingido por uma bala, de acordo com testemunhas. Aos 68 anos, Alfonso Cano, chefe das FARC desde 2008, morreu durante um combate nesta sexta-feira à tarde.

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos e o ministro da Defesa Juan Carlos Pinzon, anunciaram sua morte em um pronunciamento na TV. Para o presidente, trata-se do "maior golpe que a organização sofreu na sua história”, dizendo que o governo deve continuar a ser perseverante, "e lutar por un país em paz onde todos possam trabalhar por um futuro melhor."

A operação que culminou na morte de Cano começou com intensos bombardeios no departamento de Cauca, um dos tradicionais redutos da guerrilha. Em seguida, tropas terrestres cercaram uma área onde os soldados haviam encontrados objetos pessoais do líder das FARC, que fugiu acompanhado de cerca de 15 pessoas. Alfonso Cano, cujo nome real é Guillermo Leon Saenz Vargas, era considerado como o teórico da organização. Ele sucedeu Manuel Marulanda, que morreu de um ataque cardíaco em 2008.

As Farcs, segundo dados oficiais, ainda contam com cerca de 8 mil combatentes. Em 2010, o líder militar da guerrilha, Jorge Briceno, também sucumbiu aos combates. As autoridades colombianas divulgaram uma foto do cadáver do chefe da guerrilha depois do anúncio.

 

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