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Colombia/FARC

Guerrilha das FARC promete continuar luta após morte de líder

Os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia prometem continuar o combate, apesar do duro golpe sofrido com a morte do líder Alfonso Cano. Os rebeldes, em ação há 47 anos, também rejeitaram apelo do presidente, Juan Manuel Santo, para que o grupo se desmobilizasse, caso contrário ‘terminarão em uma prisão ou em um túmulo’.

Helicóptero do exército colombiano sobrevoa a selva.
Helicóptero do exército colombiano sobrevoa a selva. AFP/Luis Robayo
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O anúncio dos rebeldes foi feito através de comunicado no site de notícias Anncol, que costuma divulgar declarações dos rebeldes. ‘A paz na Colômbia não vai ser resultado da desmobilização dos rebeldes, mas do fim das causas que levaram à rebelião’, declararam as Farc.

Guillermo León Sáenz Vargas, também conhecido como Alfonso Cano, número um da guerrilha comunista foi morto por tropas do exército colombiano. A notícia foi confirmada pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos na madrugada do sábado. Cano, 63 anos, tinha a cabeça a prêmio por 3,7 milhões de dólares.

Segundo o ministério da Defesa, a operação durou vários dias. Na sexta-feira pela manhã, horário local, tropas das forças militares iniciaram uma operação de bombardeio, em uma área do departamento de Cauca (sul), exterminando integrantes da estrutura de segurança de Cano. Em seguida, um cerco na área chegou ao líder, que foi eliminado. A companheira de Cano também morreu no ataque, segundo fontes militares. Entre 800 e mil soldados participaram da operação.

Com 47 anos de luta armada, as Farc são a principal guerrilha do país e atualmente contam com 8 mil combatentes, de acordo com dados do ministério da Defesa. Dez anos antes, calculava-se que as forças eram de cerca de 17 mil guerrilheiros. O enfraquecimento da guerrilha começou em 2002, em campanha militar apoiada pelos Estados Unidos.
 

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