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Estados Unidos

Congresso americano ouve ex-diretor da CIA sobre atentado em Benghazi

O ex-diretor da CIA, David Petraeus, envolvido em um escândalo de adultério, que precipitou o fim da sua carreira, presta depoimento nesta sexta-feira no Congresso americano sobre o atentado em Benghazi, na Líbia, em setembro deste ano. A Secretária de Estado americano, Hillary Clinton, também falará diante do comitê, em dezembro, sobre o ataque ao consulado que provocou a morte do embaixador americano.

O ex-diretor da CIA, David Petraeus, vai ser ouvido pelo Congresso americano nesta sexta-feira sobre atentado na Líbia.
O ex-diretor da CIA, David Petraeus, vai ser ouvido pelo Congresso americano nesta sexta-feira sobre atentado na Líbia. Reuters/路透社
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A demissão de Petraeus da direção da CIA provocou uma crise no sistema de segurança americano. A investigação quer apurar a conduta do general, que afirma não tem transmitido informações confidenciais à sua amante.

Desde 2011, o general, herói americano da guerra no Iraque, casado há 38 anos, mantinha uma relação com sua biógrafa, 20 anos mais jovem, Paula Broadwell. A enquete que provocou sua queda teve início quando Paula, por ciúmes, começou a enviar emails anônimos com ameaças à amiga da família Petraeus, Jill Kelley, sua suposta rival. Com medo, Jill preveniu um amigo do FBI e uma investigação penal foi lançada pelo órgão.

Outro envolvido no caso é o comandante das forças aliadas no Afeganistão, o general americano John Allen, que está sendo investigado por ter enviado "mensagens inapropriadas" à Jill. O FBI encontrou entre 20 e 30 mil páginas de correspondências, em sua maior parte emails, trocados entre os dois de 2010 a 2012. O presidente americano, Barack Obama, suspendeu essa semana a nomeação de Allen ao cargo de comandante supremo da Otan até o fim da investigação.

Petraeus deixou o cargo no dia 9 de novembro, apenas 3 dias depois da reeleição de Obama. A Agência que ele dirigiu por 14 meses abriu uma enquete interna, além das já existentes no Pentágono e no FBI. O adultério ainda é considerado crime em 23 estados americanos.
 

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