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Venezuela

Maduro e Capriles encerram campanha com promessa de vitória

Os venezuelanos irão às urnas neste domingo para escolherem o sucessor de Hugo Chávez morto em fevereiro passado. A curta campanha presidencial foi encerrada ontem com grandes comícios dos dois principais candidatos. Maduro é apontado como favorito nas pesquisas, mas Capriles afirma que será o novo presidente do país.

Maduro e Capriles encerram campanha pela presdência da Venezuela.
Maduro e Capriles encerram campanha pela presdência da Venezuela. Montagem RFI/ Fotos: Reuters
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O presidente interino, Nicolas Maduro, escolheu a capital Caracas e contou com o apoio do ex-jogador argentino Diego Maradona, que era íntimo de Chávez. Já o líder da oposição, Henrique Capriles, encerrou sua campanha Barquisimeto. Apesar de aparecer na segunda colocação nas pesquisas de opinião, ele tentou manter o entusiasmo.

Ancorado no carisma de Hugo Chávez, Maduro tenta se mostrar como o digno herdeiro da "revolução bolivariana". Sua campanha foi marcada pela emoção suscitada pela morte de Chávez. Em seu discurso, o ex-sindicalista e ex-motorista de ônibus de 50 anos enfatizou que é o único candidato capaz dar continuidade ao trabalho de Chávez.  Ao que parece, os partidários que foram ontem às ruas de Caracas, entenderam o recado. Segundo a última pesquisa Datanálisis, Maduro tem uma confortável liderança com 9,2 pontos de vantagem sobre Capriles. Antes de assumir interinamente a presidência, ele também foi chanceler da Venezuela por 6 anos.

Capriles, advogado de 40 anos, foi derrotado por Chávez no ano passado. Mas o líder da oposição não se deixa abater. Nos seus discursos, ele martelou que Maduro não é Chávez e que seu adversário não tem nada a oferecer para os eleitores. Ontem, já rouco depois de uma campanha relâmpago por várias regiões da Venezuela, Capriles pediu votos aos eleitores chavistas e prometeu acabar com a corrupção e com a violência. E assegurou, diante de simpatizantes que se reuniram na cidade de Barquisimeto, que será o novo presidente do país.

Seja quem for o escolhido no domingo, o próximo presidente da Venezuela tem muito trabalho pela frente. O déficit público representa hoje 15% do PIB e a taxa de inflação de 20% é a mais alta da América Latina.

 

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